Prefeitura do Rio veta público em jogo do Fluminense pela Libertadores no Maracanã
Ideia era que a partida servisse como um teste para o plano da própria cidade de liberação parcial de torcida nos próximos meses, mas a prefeitura decidiu vetar devido ao aumento dos casos pela variante Delta
Fluminense e Barcelona de Guayaquil não jogarão com a presença de público no Maracanã. A Prefeitura do Rio de Janeiro rejeitou nesta segunda-feira, 9, o pedido do time carioca para que houvesse torcida no duelo de ida das quartas de final da Libertadores, quinta-feira, às 21h30. O Tricolor das Laranjeiras havia enviado na última sexta-feira, 6, um ofício à Secretaria Municipal de Saúde solicitando a presença de público. A ideia era que o jogo servisse como um evento-teste para o plano da própria cidade de liberação parcial de torcida nos próximos meses. Mas a prefeitura decidiu pelo veto devido ao aumento do número de casos e dos riscos trazidos pela nova variante Delta.
Segundo o Fluminense, a ideia era “receber 4460 sócios convidados (cerca de 5% da capacidade do estádio), já vacinados com a segunda dose e cumprindo uma série de regras de precaução”. O clube disse que a gestão municipal entende que “o protocolo apresentado mostrou-se bastante adequado, com necessidade de pequenas correções”. E afirmou que “a decisão nada teve a ver com definições do protocolo, e sim com a dinâmica da pandemia na cidade que nos últimos dias teve aumento considerável de casos.”
O Fluminense revelou que, a pedido do secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, vai convidar seus funcionários a participar, como voluntários, da campanha de vacinação, unindo esforços com as autoridades de saúde municipais. Vale lembrar que no fim de julho a prefeitura havia liberado 10% de público no duelo entre Flamengo e Defensa y Justicia, no Maracanã. A diretoria rubro-negra, no entanto, levou o jogo para Brasília, porque não concordava com as condições estabelecidas (comprovante da vacinação ou teste negativo para Covid-19 na entrada). Na última sexta-feira, o prefeito Eduardo Paes decidiu prorrogar as medidas restritivas na cidade em razão dos aumentos dos casos e da preocupação com a variante Delta e disse que se comunicou mal no momento em que falou sobre os planos de reabertura.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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