Fernando Diniz tenta frear euforia no São Paulo: ‘Não tem motivo para empolgação’

Líder do Brasileirão, o Tricolor paulista abriu sete pontos de vantagem para o segundo colocado após golear o Botafogo por 4 a 0

  • Por Jovem Pan
  • 10/12/2020 10h22
Reprodução/SPFC Fernando Diniz ao lado do atacante Luciano na partida contra o Botafogo

O São Paulo disparou na liderança do Campeonato Brasileiro após golear o Botafogo por 4 a 0, na última quarta-feira, 9, em partida atrasada válida pela 18ª rodada. Agora, o Tricolor paulista tem 50 pontos na tabela, sete a mais que o Atlético-MG, vice-líder, e oito que o Flamengo, terceiro colocado que tem um jogo a menos. Ainda assim, durante entrevista coletiva, o treinador Fernando Diniz freou qualquer tipo de euforia com a possibilidade do time voltar a comemorar um título depois de oito temporadas.

“Não tem muito segredo em relação a isso. É encarar cada jogo como se fosse uma final. A gente tem uma final no domingo contra o Corinthians. É saber trabalhar, saber descansar e colocar toda a nossa energia a favor do time para que a gente consiga bons resultados. Não tem mágica e motivo nenhum para empolgação. O campeonato tem muitos jogos pela frente. A gente tem outros concorrentes brigando pelo título. A gente tem que seguir o que precisa para aumentar a nossa chance de ter êxito”, afirmou o treinador.

No entendimento de Diniz, o “segredo” para a boa reta final de temporada que o São Paulo vem fazendo tem relação com o bom diálogo que ele tem com os atletas. Vale lembrar que a equipe também está na semifinal da Copa do Brasil – enfrentará o Grêmio nos dias 23 e 30 de dezembro. “Sempre disse e vou repetir: o pilar central do trabalho é como me relaciono com os jogadores. Tem espaço para brigar, brincar e se divertir. A aproximação não tem receio, jogadores carecem de atenção. Minha preocupação com os jogadores é que melhorem em campo e fora dele”, disse.

Apesar de outra boa performance, Fernando Diniz reiterou que o conjunto ainda precisa evoluir em alguns aspectos. “Nunca se chega no ideal, quando chega ao ideal é porque está pronto para começar a abaixar. É sempre um dia após o outro. Hoje (quarta-feira), a gente fez um primeiro tempo que foi um dos melhores desde que estou aqui. A gente imprimiu um ritmo em uma velocidade muito grande, com troca de passes. A gente não cedeu nenhum contra-ataque para o Botafogo. A gente caiu e oscilou para baixo. O ideal é melhorar sempre, a gente buscar o que precisa corrigir no time. E a gente vai fazer isso”, completou.

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