Ministério Público denuncia 15 torcedores por ataque ao ônibus do São Paulo
Grupo responderá por associação criminosa, dano qualificado, resistência, lesão corporal e por promover tumulto em evento esportivo; MP quer agravante por caso ter ocorrido em meio à pandemia
O Ministério Público de São Paulo apresentou denúncia à Justiça contra 15 torcedores envolvidos no ataque ao ônibus do São Paulo no dia 23 de janeiro. A delegação são paulina se deslocava do Centro de Treinamentos na Barra Funda em direção ao estádio do Morumbi quando foi atacada com pedras, fogos de artifício e bombas. Ninguém se feriu, somente o ônibus sofreu avarias. O documento ao qual a Jovem Pan teve acesso responsabiliza 14 torcedores da torcida organizada Independente por associação criminosa, dano qualificado, resistência, lesão corporal e por promoverem tumulto em evento esportivo. Um membro da diretoria da organizada também é denunciado por associação criminosa, ele teria sido o responsável pelo plano, mas não estava no local no momento do ataque.
De acordo com o MP, após terem atacado o ônibus, o grupo de torcedores entrou em um galpão para se esconder dos policiais militares. O grupo teria lançado artefatos explosivos contra 11 policiais integrantes do Segundo Batalhão de Choque e ferido três. Após a prisão, os policias inspecionaram o local e encontraram uma caixa com explosivos caseiros, além de fogos de artifício, paus, pedras, pedaços de madeira e canos de ferro dentro do carro de dois dos torcedores. Os celulares de todos foram apreendidos e serão analisados. A promotoria pede agravante no caso pela ação ter ocorrido durante a pandemia da Covid-19 que “assola toda a humanidade e quase pôs em colapso econômico todo o planeta”.
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.