Justiça do Rio concede habeas corpus para apenas um dos corintianos presos

  • Por Estadão Conteúdo
  • 13/12/2016 19h52
RJ - FLAMENGO/CORINTHIANS - ESPORTES - Confusão entre as torcidas antes do início da partida Flamengo x Corinthians pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro realizada no Maracanã no Rio de Janeiro, RJ. 23/10/2016 - Foto: CELSO PUPO/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO CELSO PUPO/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO Torcedores do Corinthians entraram em confronto com policiais nas arquibancadas do Maracanã

O Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) concedeu habeas corpus para Vítor Hugo Souza Oliveira, um dos 28 corintianos que seguem presos no Complexo de Gericinó devido ao tumulto registrado na partida com o Flamengo, em outubro, no Maracanã. Ele deverá deixar o presídio ainda nesta terça-feira. Os outros 27 acusados permanecem detidos e dificilmente conseguirão deixar a prisão ainda este ano, já que o tribunal entrou em recesso.

Havia a previsão de que 22 pedidos de habeas corpus relativos ao caso fossem analisados, mas somente três foram julgados nesta terça. Os outros foram de André Luiz Tavares da Silva e de Leandro da Silva Coelho, que tiveram suas solturas negadas. Os pedidos eram individuais e, portanto, não se aplicariam aos demais presos.

A defesa de Vitor Hugo alegou que não havia provas contra o corintiano, e que imagens de TV e do circuito interno do estádio comprovariam que ele estava a pelo menos 50 metros de distância do tumulto.

O grupo está confinado desde 23 de outubro. Na ocasião, Flamengo e Corinthians se enfrentaram pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro, na partida que marcou a reabertura do Maracanã após a Olimpíada. A confusão aconteceu cerca de 30 minutos antes de a partida iniciar, e resultou na detenção de 30 corintianos, além da apreensão de um menor de idade. O menor e dois dos envolvidos já foram liberados.

Eles estão presos na Cadeia Pública José Frederico Marques, conhecida como Bangu 10, no Complexo de Gericinó. A cadeia serve de triagem para quem é encaminhado ao complexo prisional. O grupo está detido em uma cela única, separado dos demais presos.

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