Marin pode ser solto na próxima semana, garante advogado

  • Por Lancepress
  • 12/08/2015 19h03
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Reprodução Prisão de Marin e outros dirigentes confirmam que acusações nunca foram levianas

Um dos advogados de José Maria Marin na suspeita de envolvimento no escândalo da Fifa, Paulo Peixoto apontou nesta quarta-feira que há possibilidade de ele sair da prisão na próxima semana. De acordo com o GloboEsporte.com, a defesa por escrito do ex-presidente da CBF se baseará na falta de provas suficientes, o que torna injustificável sua extradição.

Peixoto destacou que, à exceção da gravação que insinua a participação em um esquema de propina, o suposto dinheiro não foi localizado até o momento. O advogado revelou que embarcará na próxima semana para a Suíça, e crê que a decisão da Justiça Federal Suíça (FOJ) deva sair entre os dias 20 e 21 – antes do prazo máximo até o dia 30 de agosto.

Segundo ele, há um “pool” de advogados trabalhando no caso. E apontou as razões pelas quais ele pode sair da cadeia. “Não há motivo para ele ser extraditado e preso nos Estados Unidos se ele, primeiro, tem 84 anos. Segundo, tem bens no Brasil e no exterior suficientes para cobrir eventual multa que seja imposta pela Justiça. Terceiro, não há justificativa para tê-lo no cárcere porque se a questão está atrelada aos contratos e às informações bancárias, os Estados Unidos já pegaram todas as informações. Então seria tão somente levá-lo como um troféu, e a gente entende que isso é descabido. E ainda outras questões técnicas que estão na defesa”, disse.

O advogado informou que, em caso de decisão da Justiça em soltá-lo, Marin seguirá respondendo o processo em liberdade. “Lógico, o processo só termina se o Marin falecer. Se o Marin estiver no Brasil, na China, em qualquer lugar o processo vai seguir e naturalmente ele vai responder. O que ele demonstrou em nossa conversa é que, independente dele ser extraditado ou não, ele quer responder o quanto antes as questões da Justiça americana para provar sua inocência, não ficar com essa pecha por um longo período de tempo. Ele vai responder, vai comparecer a todos os atos do processo, isso está muito claro. Já há declaração dele próprio nesse sentido no momento do interrogatório”, concluiu.

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