Oposição define Roberto Natel na disputa pela presidência do São Paulo

Vice presidente foi escolhido em eleição interna da chapa ‘Resgate Tricolor’, neste sábado; ele enfrentará Julio Casares, do grupo ‘Juntos pelo São Paulo’

  • Por Jovem Pan
  • 15/08/2020 17h00
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Reprodução Facebook Vice-presidente derrotou Marco Aurélio Cunha em eleição disputada neste sábado

A oposição do São Paulo definiu que Roberto Natel será o candidato nas eleições presidenciais do clube contra o ex-diretor de marketing Julio Casares, da chapa “Juntos pelo São Paulo”. Ele venceu neste sábado, 15, a disputa contra Marco Aurélio Cunha em segundo turno. O pleito para escolher o sucesso de Carlos Augusto de Barros Silva, o Leco, será em dezembro deste ano. Atual vice-presidente e rompido com Leco desde 2018, Natel derrotou Marco Aurélio Cunha em votação online e secreta realizada pelos conselheiros da oposição do clube. Ele teve 60 votos, contra 39 do concorrente, e ainda houve uma abstenção.

“Agradeço ao MAC, um homem forte no São Paulo Futebol Clube. Espero que o MAC esteja comigo lá na frente, quero conversar com você, para juntos a gente fazer o são-paulino voltar a sorrir”, declarou Natel, da chapa “Resgate Tricolor”. Marco Aurélio Cunha disse que a eleição entre os conselheiros da oposição foi “absolutamente correta”, mas lamentou o resultado. “Fico triste porque não vou poder ajudar o São Paulo como eu gostaria”, afirmou o dirigente, que dará seu apoio a Natel no pleito contra Casares.

“Desejo o melhor para o São Paulo porque estamos em uma situação realmente bastante difícil. Larguei tudo o que tinha para essa missão. Não consegui, mas continuou pensando no clube”, completou MAC. Ele deixou no início de junho o cargo de coordenador das seleções brasileiras femininas na Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para tentar ser presidente.

Marcada para dezembro, a eleição para definir o presidente do São Paulo é restrita apenas a conselheiros. Hoje, o Conselho Deliberativo do clube possui 224 cadeiras preenchidas das 240 no total. Os 16 lugares vazios pertencem a conselheiros vitalícios que morreram ou abriram mão das vagas para seguir com cargos remunerados na gestão.

*Com Estadão Conteúdo 

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