Bronze com a seleção de basquete no Mundial de 1971, Marlene morre aos 82 anos
Capitã no Mundial, a pivô também conquistou cinco medalhas nos Jogos Pan-Americanos e chegou a treinar a Rainha Hortência
Um dos maiores nomes do basquete brasileiro, Marlene José Bento morreu, nesta terça-feira, aos 82 anos. A causa da morte não foi divulgada pela família. Ela foi a pivô e líder da seleção nacional, que, entre tantos títulos, conquistou o terceiro lugar no Mundial de 1971, em São Paulo, ao lado de Nilza, Norminha, Deley, Heleninha, Maria Helena Cardoso e Laís Helena. “Mulher de garra, que ajudou a abrir as portas do esporte para toda uma geração. Em quadra, Marlene conquistou o bronze nos Jogos Pan-Americanos de 1955, a prata em 1959 e 1963 e o ouro em 1967 e 1971. Com a seleção, foi bronze no Mundial de 1971, em São Paulo. Nosso abraço fraterno em seus familiares e agradecimento mais uma vez por tudo que fez pelo nosso basquete. Descanse em paz, nossa capitã”, publicou a Confederação Brasileira de Basquete (CBB).
Além dos 17 anos que serviu a seleção brasileira, a carioca atuou também pelo Botafogo, clube no qual iniciou a carreira, Flamengo (de 1962 a 1965) e São Caetano (onde encerrou a carreira em 1971). Neste período no ABC paulista, ela conheceu Hortência, então com 14 anos, em uma escolinha de basquete e a indicou para o São Caetano Esporte Clube. Dois anos depois, a futura “Rainha” estreou na seleção brasileira principal.
Depois da vitoriosa carreira no basquete, Marlene se tornou professora em São Caetano do Sul e um ginásio recebeu seu nome na cidade. Hortência lamentou o falecimento de Marlene em suas redes sociais. “Uma homenagem e todo meu agradecimento a minha primeira técnica de basquete Marlene! Virou uma estrela”, escreveu no Twitter.
Uma homenagem e todo meu agradecimento a minha primeira técnica de basquete Marlene! Virou uma estrela 🙏 🙏 pic.twitter.com/u6tOEqimzl
— Hortencia (@Hortencia) October 27, 2020
*Com informações do Estadão Conteúdo
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