Bruninho apoia Wallace após suspensão de cinco anos: ‘Vivemos tempos difíceis’

Levantador defendeu o companheiro, que foi criticado e punido por incitar a violência contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

  • Por Jovem Pan
  • 08/05/2023 17h31
ANGELA WEISS / AFP Bruninho e Wallace venceram as Olimpíadas de 2016 com a seleção brasileira de vôlei Bruninho e Wallace venceram as Olimpíadas de 2016 com a seleção brasileira de vôlei

Bruno Rezende, um dos principais jogadores da seleção brasileira de vôlei, tratou de apoiar seu companheiro Wallace Souza, que foi suspenso por cinco anos de qualquer competição organizada por entidades ligadas ao Comitê Olímpico do Brasil (COB). Em publicação feita nas redes sociais, o levantador exaltou a figura do oposto, que foi duramente criticado por incitar a violência contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Esse é um post para falar de um amigo e companheiro que tive durante anos na seleção brasileira”, escreveu o jogador nesta segunda-feira, 8. “O Wallace é um homem humilde, pai e marido maravilhoso e fruto de uma família extremamente trabalhadora e de corações gigantes. Conheço ele e toda sua família e tenho um grande carinho e admiração por todos”, acrescentou Bruninho.

Inicialmente, Wallace Souza foi suspenso em 90 dias das atividades do Cruzeiro e por um ano da seleção brasileira. Após desrespeitar a punição aplicada pelo COB e defender seu time na final da Superliga de Vôlei, o experiente atleta viu a punição aumentar para cinco anos nos dois cenários. O oposto de 35 anos prometeu recorrer da decisão, que pode encerrar sua carreira. “Já tivemos nossas discussões e nem sempre concordamos com todas as coisas. Ele cometeu um erro grave e isso não se discute, se arrependeu, pediu desculpas e pra quem o conhece, sabe que é verdade”, disse Bruninho. “Vivemos num país extremamente politizado e acredito que ele foi mais uma das pessoas que expôs o que pensava, conquistando muitos admiradores e por outro lado, muitos críticos ferrenhos. Vivemos tempos difíceis, onde parte da população vive de maneira extremista, nos dois lados da moeda”, completou.

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