Fórmula 1: Vettel diz que não participará de GP da Rússia após ataque à Ucrânia
‘Chocado’ com as notícias desta quinta-feira, 24, o piloto da Aston Martin tem sido uma das figuras principais do grid em questões sociais e promete incentivar seus companheiros a boicotar a prova marcada para acontecer em Sochi, em 25 de setembro
Tetracampeão do mundo e diretor da Associação de Pilotos de GP (GPDA), Sebastian Vettel afirmou, nesta quinta-feira, 24, que não participará do GP da Rússia de Fórmula 1 após Vladimir Putin autorizar o ataque à Ucrânia. “Chocado” com as notícias desta quinta-feira, 24, o piloto da Aston Martin tem sido uma das figuras principais do grid em questões sociais e promete incentivar seus companheiros a boicotar a prova marcada para acontecer em Sochi, em 25 de setembro. “Na minha opinião pessoal, obviamente acordei chocado após as notícias desta manhã, chocado”, comentou. Uma reunião entre os diretores da categoria, marcada para a noite desta quinta, definirá os rumos do grande prêmio.
“Acho horrível ver o que está acontecendo. Logicamente, se você olhar para o calendário, temos uma corrida marcada lá. Para mim, minha opinião é que não devo ir, e não vou. Acho errado correr naquele país. Lamento pelas pessoas, pessoas inocentes que estão perdendo suas vidas, sendo mortas por razões estúpidas sob uma liderança muito estranha e louca Tenho certeza de que é algo sobre o qual falaremos, mas como eu disse, não nos reunimos como GPDA ainda”, acrescentou Vettel. Quem também mostrou-se favorável ao boicote foi o atual campeão Max Verstappen, da Red Bull. “Quando um país está em guerra, não é certo correr lá”, falou o holandês. Já Fernando Alonso, da Alpine, disse que confiava que a F1 acabaria por “tomar a melhor decisão”.
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