Homem é detido após fazer imagens de partes íntimas de jogadoras durante Liga das Nações feminina de vôlei

Suspeito irá responder por importunação sexual e registro não autorizado da intimidade sexual; foram encontrados com ele notebook, celular e cartões de memória

  • Por da Redação
  • 22/05/2024 12h19 - Atualizado em 22/05/2024 12h20
Maurício Val/FV Imagens/CBV Seleção feminina Homem prestava serviço durante a competição e foi flagrado tirando fotos íntimas das jogadoras

Durante uma competição dos jogos da Liga das Nações feminina de vôlei no Rio de Janeiro, no Maracanãzinho, um homem foi detido na última terça-feira (21), após ser flagrado fotografando partes íntimas de jogadoras. O homem que é natural de Recife, admitiu ter praticado o ato em outras ocasiões, porém afirmou que as imagens eram guardadas apenas consigo, sem compartilhamento. A situação configura um caso de importunação sexual, que levou à detenção do indivíduo. O caso foi denunciado pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), que deu toda a ajuda necessária a Polívia Civil. Segundo a Polícia Civil, funcionários locais flagraram o momento exato em que o acusado, escondido, teria feito as imagens. “A Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) foi informada pela empresa contratada para fazer a segurança da etapa brasileira da Liga das Nações que um dos prestadores de serviço do evento estava realizando gravações inadequadas de partes íntimas de atletas em quadra durante as partidas”, informou a CBV, em nota

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Um boletim de ocorrência foi feito junto ao 5º DP do Rio de Janeiro. O homem, que era prestador de serviços, foi desligado e teve o vínculo rompido. Com ele foram encontrados notebook, celular, cartões de memória que continham os conteúdos feitos no Maracanãzinho. Ele irá responder por importunação sexual e registro não autorizado da intimidade sexual.
“A CBV reitera que não tolera qualquer tipo de assédio ou desrespeito; que zela pela integridade de todos que participam de suas competições; e que está sempre à disposição para colaborar e atuar em conjunto com as autoridades legais. Além de prezar pela contratação de uma empresa de segurança qualificada e preparada em seus eventos, a CBV possui um Canal de Denúncia aberto para atletas, público e demais envolvidos nas competições”, explicou a entidade.

*Reportagem produzida com auxílio de IA

*Com informações do Estadão Conteúdo

 

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