Mulher de Schumacher desabafa e fala sobre estado do heptacampeão mundial da Fórmula 1
O sete vezes campeão mundial ficou em estado vegetativo em 2013, há mais de sete anos, após sofrer um acidente enquanto esquiava na França
Michael Schumacher ficou em estado vegetativo em 2013, há mais de sete anos, após sofrer um acidente enquanto esquiava na França. Desde então, a família e os amigos do heptacampeão da Fórmula 1 têm mantido o estado de saúde do ex-piloto sob sigilo. Em uma série produzida sobre a carreira do ex-atleta, no entanto, a esposa Corinna desabafou e falou sobre o cotidiano com Schumacher. “É claro que sinto falta de Michael todos os dias. Mas não sou só eu que sinto falta dele: os filhos, a família, o pai dele, todos ao seu redor. Todo mundo sente falta de Michael, mas Michael está aqui. Diferente, mas ele está aqui, e isso nos dá força. Estamos juntos. Moramos juntos em casa, fazemos terapia. Fazemos tudo o que podemos para tornar Michael melhor e para nos certificarmos de que ele se sinta confortável e simplesmente sinta nossa família, nosso vínculo. E não importa o que aconteça, farei tudo o que puder. Todos nós iremos”, comentou a mulher.
Corinna entende que a privacidade imposta pela família e dos amigos é algo que o próprio Michael Schumacher gostaria. “Estamos tentando continuar como família do jeito que Michael gostava e ainda gosta. E estamos seguindo com nossas vidas. ‘Privado é privado’, ele sempre dizia. É muito importante para mim que ele possa continuar a desfrutar de sua vida privada tanto quanto possível, Michael sempre nos protegeu, agora estamos protegendo Michael”, comentou a esposa de Schumacher, que colecionou sete títulos e 91 vitórias na Fórmula 1 – o alemão somou duas passagens pela categoria; entre 1991 e 2006 por Jordan, Benetton e Ferrari, e entre 2010 e 2012 pela Mercedes.
Quem também falou sobre a situação foi Mick Schumacher, filho do heptacampeão e atual piloto da Haas. Sincero, ele lamentou os momentos que está deixando de viver com o pai. “Desde o acidente, esses momentos em família, que acredito que muitas pessoas passam com os pais, não estão mais presentes, ou em menor grau, e a meu ver isso é um pouco injusto. Acho que pai e eu nos entenderíamos de uma forma diferente agora, simplesmente porque falamos uma linguagem semelhante, a linguagem do automobilismo, e sobre o qual teríamos muito mais o que conversar. E é aí que minha cabeça está na maior parte do tempo, pensando que seria muito legal. Eu desistiria de tudo só por isso”, disse.
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