Presidente da Federação Inglesa lamenta corrupção e reafirma voto em príncipe
O presidente da Federação Inglesa de Futebol (FA), Greg Dyke, garantiu nesta quarta-feira que os supostos casos de corrupção na Fifa são “muito graves” e reiterou apoio ao príncipe jordaniano Ali Bin al-Hussein como candidato à presidente da entidade.
“Os eventos de hoje são muito graves para a entidade e para a direção atual”, garantiu o dirigente, através de um comunicado, publicado no site da federação nacional.
Dyke confirmou o anúncio feito anteriormente de que votará nesta sexta-feira em Hussein, único oponente ao suíço Joseph Blatter, que tentará emplacar o quinto mandato consecutivo.
“No entanto, considerando as circunstâncias atuais, deveríamos avaliar se é apropriado seguir adiante com estas eleições”, escreveu.
Sete dirigentes foram presos, entre eles José Maria Marin, ex-presidente da CBF, a partir de pedido da promotoria de Nova York, que investiga supostos subornos e comissões desde o início dos anos 90 até a atualidade. Os detidos estavam em um hotel e participaram do Congresso da Fifa.
“A situação está mudando radicalmente, e a delegação da Federação Inglesa no congresso da Fifa que eu liderarei, analisará amanhã com nossos colegas da Uefa a posição que deveremos tomar e o que teremos que fazer”, concluiu Dyke.
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