São Paulo não dá pistas de novo técnico, mas promete manter filosofia de Bauza

  • Por Estadão Conteúdo
  • 02/08/2016 14h44
SP - FUTEBOL/SÃO PAULO/EDGARDO BAUZA - ESPORTES - Coletiva do técnico Edgardo Bauza (d) após o treino do São Paulo realizado no CT da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo, nesta terça-feira. Ao lado, o diretor executivo do clube, Gustavo Vieira (e). Bauza foi confirmado na última segunda-feira como novo técnico da seleção argentina. Substituto de Gerardo Martino, Bauza vai estrear na seleção no clássico diante do Uruguai, dia 1.º de setembro, em Mendoza, pela sétima rodada das Eliminatórias Sul- Americanas da Copa do Mundo de 2018. 02/08/2016 - Foto: ALE VIANNA/ELEVEN/ESTADÃO CONTEÚDO ALE VIANNA/ELEVEN/ESTADÃO CONTEÚDO Gustavo Viera de Olveira

Depois de confirmada a saída de Edgardo Bauza, o diretor executivo de futebol do São Paulo, Gustavo Vieira de Oliveira, concedeu entrevista coletiva nesta terça-feira para falar sobre o futuro do clube. E, como esperado, ele não deu qualquer pista sobre quem deve ser o novo treinador da equipe.

“A gente pretende manter essa discussão bem reservada, para ser o mais tranquilo possível. Temos uma segurança no conceito de trabalho do São Paulo, no qual o Bauza contribuiu bastante”, explicou o dirigente.

Mas, embora não tenha citado nomes, Gustavo antecipou que o novo treinador deverá ter uma filosofia similar a de Bauza. E, por filosofia similar, segundo explicou, o São Paulo busca alguns conceitos específicos: valorização da base, estrutura menos verticalizada e bom ambiente coletivo.

“Queremos alguém que possa manter a mesma filosofia de trabalho”, resumiu Gustavo. “E isso significa estratégia de valorização da base, que é o DNA do São Paulo, valorização do comando técnico do próprio São Paulo, que também é algo sólido aqui, e ter um bom ambiente coletivo de trabalho, onde todos são iguais. Essas são algumas das estratégias que chamamos de filosofia”.

Questionado se o clube manteria a tendência de contratar um treinador estrangeiro, Gustavo reforçou que o mais importante é a filosofia, e não a nacionalidade. Antes de Bauza ir para a seleção argentina, o São Paulo já perdera Juan Carlos Osorio para o México, no ano passado. “Seja um treinador estrangeiro ou brasileiro, o importante é como que ele pode contribuir com a filosofia de trabalho”.

Por fim, o dirigente reconheceu que perder um técnico dessa maneira, com a temporada em andamento, nunca é benéfico ao clube Ainda assim, segundo ele, a aposta na filosofia pode minimizar a saída de Bauza. “A manutenção desse processo nos dá uma certa tranquilidade, talvez não tranquilidade, mas segurança, de que o trabalho seguirá no caminho certo”.

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