Aos 17 anos, Jardênia Félix conquista bronze nos 400 m das Paralimpíadas de Tóquio

Completando a prova em 57s43, a jovem cravou o melhor tempo de sua vida, ficando atrás somente da estadunidense Breanna Clarke e de Yulia Shuliar, da Ucrânia

  • Por Jovem Pan
  • 31/08/2021 11h14 - Atualizado em 31/08/2021 11h21
EFE/EPA/Thomas Lovelock Jardênia da Silva é medalhista de bronze nos 400 m das Paralimpíadas de Tóquio Jardênia da Silva é medalhista de bronze nos 400 m das Paralimpíadas de Tóquio

Jardênia Félix, de apenas 17 anos, fez história na manhã desta segunda-feira, 31, ao ganhar a medalha de bronze nos 400 m da classe T20, para deficientes intelectuais, nas Paralimpíadas de Tóquio-2020. Completando a prova em 57s43, a jovem cravou o melhor tempo de sua vida, ficando atrás somente da estadunidense Breanna Clarke, que estabeleceu o novo recorde mundial da prova com 55s18, além de Yulia Shuliar, da Ucrânia, prata com 56s18. A brasileira, inclusive, chegou a liderar logo após a largada, mas foi ultrapassada pela rivais.

O terceiro lugar de Jardênia, de qualquer forma, não deixa de ser um alento para o atletismo brasileiro. Isto porque, mais cedo, o país sofreu uma amarga desclassificação dupla nos 100 m T11, para deficientes visuais. Em uma final realizada com apenas 4 atletas, o Brasil tinha praticamente certeza que levaria um pódio. Jerusa Geber e Thalita Simplício, no entanto, foram eliminadas após as cordas-guia das brasileiras arrebentaram. Na prova nos 100 m feminino da classe T13, para atletas com baixa visão, Rayane Soares da Silva terminou na oitava e última posição. Já no salto em altura masculino da classe T42, para esportistas com deficiência nos membros inferiores, Flávio Reitz acabou no sexto lugar.

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