Confira todas as medalhas do Brasil nas Olimpíadas de Tóquio

Com 21 pódios, equipe verde-amarela superou desempenho da Rio-2016; veja quem são os atletas brasileiros que fizeram história no Japão

  • Por Jovem Pan
  • 30/07/2021 17h01 - Atualizado em 10/08/2021 01h59
Nic Bothma/EPA/EFE - 27/07/2021 Ítalo Ferreira se tornou o primeiro campeão olímpico da história do surfe

O Brasil conquistou 21 medalhas nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020: sete de ouro, seis de prata, oito de bronze. Novidades nas Olimpíadas, o surfe e o skate renderam quatro medalhas para o Time Brasil. O skatista paulista Kelvin Hoefler, primeiro brasileiro a subir ao pódio na capital japonesa, foi prata na categoria street. A maranhense Rayssa Leal, de apenas 13 anos —mais jovem representante do Brasil nos Jogos —, repetiu o feito do colega no feminino. Na modalidade park, Pedro Barros também ficou com a prata. Do surfe veio o primeiro ouro. A esperada final verde-amarela não aconteceu, mas o potiguar Ítalo Ferreira derrotou o japonês Kanoa Igarashi, o algoz de Gabriel Medina, na bateria decisiva.

Tóquio também reservou medalhas históricas para o Brasil. A judoca Mayra Aguiar ficou com o bronze e se tornou a primeira brasileira a conquistar três medalhas em competições individuais. Rebeca Andrade, segunda colocada no individual geral da ginástica artística, foi a primeira ginasta do Brasil a subir no pódio olímpico. Na sequência, a ginasta ganhou o ouro inédito, com exibições incríveis na final do salto. Já Laura Pigossi e Luisa Stefani terminaram na terceira posição nas duplas mistas, faturando a medalha inédita do tênis brasileiro nos Jogos. Na vela, a dupla Martine Grael e Kahena Kunze ficou em terceiro na “medal race” e conquistou o bicampeonato olímpico.

Na maratona aquática feminina de 10 km, Ana Marcela Cunha fez uma prova impecável e conquistou seu primeiro ouro olímpico. O corredor Alison dos Santos, de 21 anos, ganhou a medalha de bronze nos 400 metros com barreiras masculino e, de quebra, bateu o recorde sul-americano da prova. Repetindo o feito de Robson Conceição, campeão olímpico na Rio-2016, Hebert Conceição conquistou o ouro no peso médio no boxe olímpico. Entre as lutadoras, Bia Ferreira chegou à final do peso leve, mas perdeu para a irlandesa Kellie Harrington e ficou com a prata, mesmo assim sendo a primeira mulher brasileira a medalhar no boxe. A última medalha saiu na final do vôlei feminino de quadra. A seleção brasileira sonhava com o ouro — que faria o país bater o recorde de títulos em uma edição —, mas foi atropelada pelos Estados Unidos: 3 sets a 0. Mesmo assim, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) atingiu a meta de superar o desempenho da da Rio-2016, quando conquistou 19 medalhas (sete de ouro) e terminou os Jogos Olímpicos n0 13º lugar. Com o mesmo número de medalhas douradas, seis pratas e oito bronzes, o Brasil subiu uma posição na classificação geral das Olimpíadas.

Confira AQUI o quadro de medalhas

Ouro

Ítalo Ferreira
Campeão mundial em 2019, o potiguar de Baía Formosa chegou ao Japão com um mantra: “Diz amém que o ouro vem”. As atenções estavam voltadas para Gabriel Medina, sobretudo após polêmica com o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) devido ao veto a Yasmin Brunet na delegação, mas Ítalo mostrou que é tão talentoso quando o compatriota. Em sua trajetória rumo ao ouro, ele deixou para trás o italiano Leonardo Fioravanti, o argentino Lele Usuna, o neozelandês Billy Stairmand, o japonês Hiroto Ohhara e o australiano Owen Wright até chegar à final contra Kano Igarashi, algoz de Medina nas semifinais. O brasileiro dominou a bateria, derrotou o surfista da casa e virou o primeiro campeão olímpico da história do surfe.

Ítalo Ferreira foi medalha de ouro no surfe na Olimpíada de Tóquio

Ítalo Ferreira é o primeiro campeão olímpico da história do surfe

Rebeca Andrade
Três dias depois de ganhar a prata no individual geral, Rebeca Andrade voltou a fazer história ao levar o ouro no salto, transformando-se na primeira ginasta do país a ser campeã olímpica. Com duas excelentes notas (15.166 e 15.000), ela confirmou o favoritismo após a desistência de Simone Biles, mostrando toda sua qualidade perante as rivais. MyKyla Skinner, dos Estados Unidos, foi prata com 14.966, enquanto Yeo Hong-Chul, da Coreia do Sul, ficou com o bronze, alcançando 14.733.

Rebeca Andrade é a 32ª atleta brasileira a ganhar a medalha de ouro em Olimpíadas

Rebeca Andrade é a 32ª atleta brasileira a ganhar a medalha de ouro em Olimpíadas

Martine Grael e Kahena Kunze
Campeã olímpica na Rio 2016, a dupla Martine Grael e Kahena Kunze, da classe 49erFX da vela feminina, voltou a conquistar o ouro e se sagrou bicampeã olímpica. A chegada ao pódio foi menos sofrida do que a do Rio, mas não menos emocionante. Antes da regata da medalha, as brasileiras estavam em segundo no ranking geral, precisando de uma combinação de resultados para conquistar o ouro. Foi o que aconteceu. Somente a Argentina e a Noruega terminaram na frente do Brasil na última regata, para a redenção das meninas.

vela; martine e kahena

Meninas do Brasil chegaram em terceiro na medal race, a última regata da Olimpíada

Ana Marcela Cunha
A baiana Ana Marcela Cunha, de 29 anos, venceu sua primeira medalha olímpica em Tóquio 2020, e foi logo a de ouro. Na maratona aquática feminina, a atleta fez o tempo de 1:59:30, terminando na primeira colocação, na frente da última campeã, a holandesa Rouwendaal. Durante a prova, realizada na Odaiba Marine Park, Ana liderou até a metade, depois foi ultrapassada e caiu até para o terceiro lugar. Mas, no início da última volta (de um total de sete), ela aumentou seu ritmo e assumiu a liderança, cruzando a linha de chegada com “um corpo” à frente da adversária mais próxima.

Ana Marcela Cunha

Essa é a primeira medalha olímpica de Ana Marcela Cunha em sua carreira

Isaquias Queiroz
O canoísta, que conquistou três medalhas olímpicas na Rio 2016, voltou a fazer história na Tóquio 2020. Com uma sequência de provas dominantes, Isaquias Queiroz levou o ouro na categoria C1 1.000 metros ao superar o chinês Liu Hao e o moldavo Serghei Tarnovschi. O feito o coloca na prateleira dos grandes atletas olímpicos do Brasil, com quatro medalhas conquistadas. Robert Scheidt e Torben Grael, maiores medalhistas do país, têm cinco cada um. Isaquias também participou da prova C2 1.000 metros ao lado de Jacky Godmann, mas terminou em quarto.

Isaquias Queiroz

Isaquias Queiroz agora tem quadro medalhas olímpicas

Hebert Conceição
O boxe masculino trouxe mais um ouro para a galeria do Brasil. Hebert Conceição se consagrou campeão olímpico ao bater o ucraniano Oleksandr Khyzhniak na categoria peso médio (até 75 kg). O baiano de 23 anos é pupilo de Robson Conceição, que levou o ouro na Rio-2016. Em uma luta dura, Hebert estava em desvantagem nos dois primeiros rounds, mas, no terceiro, encaixou um cruzado de esquerda e derrubou o adversário, vencendo a luta. Foi a primeira Olimpíada de Hebert em sua recente carreira no esporte.

Hebert Conceição

Hebert Conceição comemora vitória na final da categoria até 75 kg

Futebol masculino
Na Rio 2016, a seleção brasileira acabou com a maldição na modalidade e conquistou o sonhado ouro. Em Tóquio, Daniel Alves, Richarlison, Arana e companhia mantiveram o legado deixado por Neymar e faturaram o bicampeonato. Primeiro colocado em seu grupo, o Brasil despachou o Egito nas quartas de final, se classificou para a decisão com uma vitória nos pênaltis sobre o México e suou para derrotar a Espanha na disputa do ouro. Após empate por 1 a 1, com direito a pênalti perdido no tempo normal, Malcom fez o gol dourado na prorrogação.

Jogadores da seleção brasileira celebram título em campo; Richarlison carrega uma bandeira do Brasil, que balança em suas costas

Jogadores da seleção brasileira celebram o bicampeonato olímpico

Prata

Kelvin Hoefler
A primeira medalha do Brasil nos Jogos Olímpicos de 2020 veio no skate, com Kelvin Hoefler. Depois de conseguir duas boas voltas na final, com notas 8.98 e 8.84, o paulista nascido no Guarujá foi para as manobras. Na primeira tentativa, conseguiu um 8.99, mas zerou as duas seguintes. Em sua quarta manobra, Hoefler conseguiu uma nota 7.98. Na última chance, brilhou e conseguiu um 9.34, que garantiu a medalha de prata para ele, com soma total de 36.15, atrás apenas do japonês Yuto Horigome, que fechou com 37.18.

Brasileiro após performance no skate

Skatista conquistou a primeira medalha do Brasil nos Jogos Olímpicos de Tóquio

Rayssa Leal
No dia seguinte à medalha de Hoefler, foi a vez das brasileiras Letícia Bufoni, Pâmela Rosa e Rayssa Leal disputarem o ouro no street feminino. Das três, apenas a última conseguiu se classificar para a final. Com apenas 13 anos, Rayssa conseguiu notas 2,94 e 3,13 nas primeiras duas voltas. Nas manobras, a “Fadinha”, como é conhecida, errou a primeira e a última tentativa, mas conseguiu as notas 3,91,  4,21 e 3,39 entre as duas. Com isso, a brasileira conseguiu pontuação final de 14.64, ficando atrás apenas da japonesa Momiji Nishiya, que também tem 13 anos e conseguiu uma soma de 15.26.

Rayssa Leal ganhou a medalha de prata no skate street dos Jogos Olímpicos

Rayssa Leal ganhou a medalha de prata no skate street dos Jogos Olímpicos

Rebeca Andrade
Ao lado de Flavia Saraiva, Rebeca foi a representante da ginástica feminina do Brasil em Tóquio. Nas eliminatórias, conseguiu a classificação para três finais, incluindo a individual geral, onde ficou com o segundo melhor índice, atrás apenas de Simone Biles. Com a desistência da estrela americana, Rebeca chegou à final como uma das favoritas e confirmou seu status. Com um excelente desempenho, a brasileira conseguiu boas notas no salto (15.300), nas barras assimétricas (14.666), na trave (13.666) e no solo (13.666), fazendo com que sua nota final chegasse a 57.298. Ao som de “Baile de Favela”, sua apresentação no chão ganhou o mundo. Com a segunda colocação, a paulista conquistou a primeira medalha da ginástica feminina brasileira em Jogos Olímpicos.

Usando máscara e o uniforme verde da delegação brasileira, Rebeca Andrade segura o mascote dos Jogos e um buquê de flores na mão esquerda e a medalha, e a medalha com a mão direita

A ginasta Rebeca Andrade exibe a medalha de prata que conquistou no individual geral

Pedro Barros
O Brasil fez a trinca de medalhas no skate em Tóquio 2020, todas de prata. Aos 26 anos, considerado um dos maiores atletas da modalidade park no mundo, o catarinense Pedro Barros fez a segunda melhor volta na final e conseguiu mais uma medalha para o país. Pedro tinha terminado a classificatória na quarta posição, ficando atrás de Luizinho e Pedro Quintas, que também competiram na final. Mas, na decisão, Barros mostrou a que veio. Após uma volta sensacional, o maior nome brasileiro do park foi superado apenas pelo australiano Keegan Palmer.

pedro barros

Pedro Barros é um dos maiores nomes do skate park no mundo

Beatriz Ferreira
A baiana Bia Ferreira se tornou a primeira mulher brasileira a medalhar no boxe olímpico. Depois de uma campanha empolgante, a pugilista de 28 anos chegou à final da categoria peso leve e enfrentou a irlandesa Kellie Harrington na disputa do ouro. A luta foi bastante disputada e, apesar de ter ganho o primeiro round, os juízes decidiram pela vitória de Kellie devido aos dois rounds seguintes. A prata de Bia encerrou a participação do país no boxe com sua melhor campanha: um ouro, uma prata e um bronze.

Bia Ferreira já garantiu uma medalha na Tóquio-2020

Bia Ferreira é a primeira mulher brasileira a medalhar no boxe

Vôlei feminino
Depois de ficar fora do pódio na Rio 2016 e desembarcar em Tóquio desacreditada, a seleção brasileira feminina de vôlei surpreendeu e chegou à final. A disputa contra os Estados Unidos, no entanto, não foi como queria a torcida verde-amarela: derrota por 3 sets a 0 e medalha de prata para as meninas do Brasil. O desempenho no jogo foi ruim, mas o da Olimpíada, como um todo, foi ótimo, ainda mais devido ao fato de o ciclo olímpico não ter sido favorável. Em Paris 2024, a seleção buscará o sonhado tricampeonato olímpico.

Rosamaria e Carol comemorando ponto do Brasil

Rosamaria foi o grande nome da seleção em Tóquio 2020

Bronze

Daniel Cargnin
O primeiro bronze do Brasil em Tóquio veio do judô. Aos 23 anos, Daniel Cargnin conseguiu subir ao pódio na categoria peso meio-leve (até 66 kg). A primeira luta do brasileiro foi contra o egípcio Mohamed Abdelmawgoud, na qual venceu por ippon. Na fase seguinte, Cargnin bateu Denis Vieru, da Romênia, e garantiu vaga nas quartas, onde enfrentou e derrotou o italiano Manuel Lombardo. Na semifinal, o judoca foi derrotado pelo japonês Hifumi Abe e ficou na disputa do bronze. A luta contra Baruch Shmailov, de Israel, foi equilibrada, mas Cargnin conseguiu aplicar um wazari e garantiu a medalha para o Brasil.

Daniel Cargnin

Judoca Daniel Cargnin venceu a disputa pelo bronze na categoria até 66 kg

Fernando Scheffer
A última participação brasileira em um pódio da natação havia acontecido nos Jogos de Londres 2012, quando César Cielo conquistou o bronze nos 50 m livre. Após um ano de treinos improvisados por conta da pandemia, o gaúcho Fernando Scheffer garantiu o terceiro lugar nos 200 m livre e quebrou o jejum. Scheffer chegou à final com o oitavo melhor tempo das eliminatórias: 1.45.71, que era sua melhor marca da carreira. Largando na raia oito, o brasileiro foi dono do terceiro melhor tempo de reação e chegou a virar os 50 metros iniciais na segunda posição. Na reta final, os britânicos Tom Dean e Duncan Scott conseguiram ultrapassar Scheffer, que fechou a prova com o tempo de 1.44.26, quebrando seu próprio recorde pessoal e faturando o terceiro lugar.

Fernando Scheffer

O nadador Fernando Scheffer conquistou a primeira medalha olímpica de sua carreira

Mayra Aguiar
Medalhista em Londres 2012 e Rio 2016, Mayra Aguiar chegou a Tóquio buscando se tornar a primeira brasileira com três pódios em um esporte individual em três edições consecutivas dos Jogos. Logo na primeira luta, a judoca mostrou a que veio, derrotando a israelense Inbar Lanir, por ippon, com poucos segundos de luta. Nas quartas, entretanto, sucumbiu diante de Anna-Maria Wagner, da Alemanha, e foi para a repescagem, onde enfrentou a russa Aleksandra Babintseva. A gaúcha venceu após a adversária levar três shidôs (punições). Na briga pelo bronze, Mayra venceu a sul-coreana Hyunji Yoon e faturou sua terceira medalha olímpica.

Com o uniforme do Brasil, o cabelo preso com rabo de cavalo, Mayra Aguiar segura a medalha de bronze com a mão esquerda e faz sinal de três com a mão direita

Bronze em Tóquio, Mayra Aguiar chegou a três medalhas na história dos Jogos

Luisa Stefani e Laura Pigossi
Dupla formada às pressas, Stefani e Pigossi souberam que iriam disputar os Jogos Olímpicos de Tóquio a apenas oito dias da estreia. Fora dos holofotes, elas bateram Pliskova/Voundrosova nas oitavas de final e derrotaram as americanas favoritas Bethanie Mattek-Sands/Jessica Pegula nas quartas, mas perderam para as suíças Golubic/Bencic na semi. Na disputa pelo terceiro lugar, as brasileiras fizeram uma partida épica, viraram sobre as russas Vesnina/Veronika Kudermetova e ganharam a primeira medalha da história do tênis brasileiro nas Olimpíadas, superando a campanha de Fernando Meligeni, quarto colocado em Atlanta-1996.

Medalha de bronze no tênis é histórica para o esporte brasileiro

Medalha de bronze no tênis é histórica para o esporte brasileiro

Bruno Fratus
Após conquistar o quarto lugar e ficar com um “quase” nos 50 m livres das Olimpíadas de Londres 2012 e chegar à sexta colocação na mesma categoria no Rio, em 2016, o fluminense de Macaé atravessou a piscina olímpica em 21,57 segundos e ganhou a medalha de bronze, compartilhando o pódio com o norte-americano Caeleb Dressel, que ganhou medalha de ouro, e o francês Florent Manaudou, prata. O brasileiro conseguiu classificação na prova após ter boas qualificações em duas séries eliminatórias, terminando as provas em menos de 22 segundos.

Com uniforme da delegação brasileira em Tóquio, o nadador Bruno Fratus beija sua mulher Michelle Lenhardt, também sua treinadora (ambos são caucasianos)

Após conquistar o bronze, o nadador Bruno Fratus beija Michelle Lenhardt, sua mulher e treinadora

Alison dos Santos
Em sua primeira Olimpíadas, o corredor Alison dos Santos levou o bronze na prova dos 400 metros com barreiras masculino no atletismo. O atleta de 21 anos é recordista sul-americano com o tempo em Tóquio de 46:72, foi finalista do Mundial de 2019 e medalhista de ouro nos Jogos Pan-Americanos de 2019. Ele também participa do revezamento 4×100 metros. Alison é considerado o melhor corredor do atletismo no Brasil atual e ainda tem grandes feitos a sua espera.

alison dos santos

Alison dos Santos, o Piu, quebrou recorde sul-americano na final

Abner Teixeira
O pugilista Abner Teixeira foi uma grata surpresa para o Comitê Olímpico Brasileiro (COB). Fora da lista de favoritos no peso pesado, o paulista conseguiu chegar à semifinal, que dá a medalha de bronze aos lutadores, depois de superar Cheavon Clarke, do Reino Unido, e Hussein Iashaish, da Jordânia. Agressivo, ele tentou manter o rimo diante do cubano Julio La Cruz, mas acabou derrotado na briga pelo título. O seu feito, porém, não deixa de ser histórico. Ele se junta a um seleto grupo de boxeadores brasileiros que chegaram ao pódio em Jogos Olímpicos.

Abner Teixeira foi bronze no peso pesado do boxe nas Olimpíadas de Tóquio

Abner Teixeira foi bronze no peso pesado do boxe nas Olimpíadas de Tóquio

Thiago Braz
Campeão na Rio-2016, quando levou a torcida presente no Estádio Nilton Santos à loucura, Thiago Braz não chegou às Olimpíadas de Tóquio como principal favorito ao título. Atravessando um ciclo olímpico complicado, no qual conviveu com oscilações e incertezas, o paulista deixou os problemas de lado para bater a sua melhor marca da temporada, superar os 5m87 e ganhar o bronze. O atleta de 27 anos foi vencido somente por Armand Duplantis, da Suécia, e Christopher Nielsen, dos Estados Unidos, dois gigantes da modalidade.

Thiago Braz foi bronze no salto com vara das Olimpíadas de Tóquio

Thiago Braz foi bronze no salto com vara das Olimpíadas de Tóquio

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.