É bronze: Em disputa de gigantes, Thiago Braz fica em terceiro no salto com vara 

Campeão na Rio-2016, quando levou a torcia presente no Estádio Nilton Santos à loucura, o brasileiro superou sua melhor marca de 2021 para ir ao pódio na Tóquio-2020

  • Por Jovem Pan
  • 03/08/2021 09h46 - Atualizado em 03/08/2021 16h23
EFE/ Juan Ignacio Roncoroni Thiago Braz competindo na final do salto com vara nos Jogos de Tóquio Thiago Braz competindo na final do salto com vara nos Jogos de Tóquio

Thiago Braz consolidou-se na manhã desta terça-feira, 3, como um dos maiores atletas da história do Brasil. Campeão na Rio-2016, quando levou a torcia presente no Estádio Nilton Santos à loucura, o brasileiro foi terceiro colocado no salto com vara nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Quebrando a sua melhor marca de 2021, ao ultrapassar o sarrafo a uma altura de 5m87, o paulista só não superou Armand Duplantis, da Suécia, e Christopher Nielsen, dos Estados Unidos, dois gigantes da modalidade. O sueco, dono do recorde mundial com 6m18, conquistou o ouro ao saltar para 6m02, enquanto o norte-americano terminou com a prata depois de passar pelos 5m97.

Vencedor das Olimpíadas do Rio de Janeiro, quando ultrapassou o sarrafo a uma altura de 6m03, Thiago Braz não teve um ciclo olímpico fácil, convivendo com oscilações e incertezas. Até por isso, o atleta nascido em Marília (SP) não desembarcou à capital japonesa como favorito, correndo por fora na briga pelo pódio. Depois de bater o seu melhor salto na temporada, no entanto, o paulista viu seu concorrente Renaud Lavinellie, da França, falhar nas três tentativas para 5m87, garantindo a terceira posição. Assim, ele torna-se o oitavo brasileiro a faturar duas medalhas em Jogos no atletismo. Antes dele, apenas Adhemar Ferreira da Silva, Joaquim Cruz, Nelson Prudêncio, Vicente Lenilson, André Domingo, Edson Luciano e João do Pulo atingiram o feito.

 

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