Espanha encara o Brasil com time turbinado e tenta repetir feito da geração de Guardiola
Ao contrário das entidades que comandam França e Alemanha, a Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF) não economizou nos esforços para tentar buscar o bicampeonato olímpico na Tóquio-2020
Ao contrário das entidades que comandam França e Alemanha, a Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF) não economizou esforços para tentar buscar o bicampeonato olímpico na Tóquio-2020. Prova disso é que a seleção convocada pelo treinador Luis de La Fuente conta com nomes badalados, como o meia-atacante Marco Asensio, do Real Madrid, além de um sexteto que fez parte da bela campanha na Eurocopa deste ano — a Fúria foi semifinalista. Entre eles, destaque para o meio-campista Pedri, eleito a revelação do torneio finalizado no mês passado e tratado por diretores do Barcelona como a principal joia formada pelo clube catalão nos últimos anos. O goleiro Unai Simón, os zagueiros Pau Torres e Eric Garcia, além dos atacantes Dani Olmo e Oyarzábal também são outros jogadores diferenciados que estão na capital japonesa.
A ideia da seleção olímpica é repetir o feito da geração de Josep Guardiola e Luis Enrique, atuais treinadores de Manchester City e da equipe principal da Espanha, respectivamente. Nas Olimpíadas de Barcelona-1992, ambos estiveram no time que ganhou o título olímpico inédito. Na ocasião, a Fúria fez um campeonato irretocável e terminou com 100% de aproveitamento após vencer com autoridade Catar, Egito, Colômbia, Itália, Gana e Polônia. Desta vez, porém, a conquista viria sem a magia do time que também teve Kiko e Abelardo brilhando. Isto porque, até o momento, os espanhóis não encantaram e demonstraram um futebol com muita posse de bola, mas pouca objetividade. Na fase de grupos, os empates com Egito e Argentina, além da vitória magra sobre a Austrália geraram críticas da imprensa espanhola. Já no mata-mata, a Espanha só passou de Costa do Marfim e Japão na prorrogação. De qualquer forma, o talento dos jogadores e a ambição pela taça devem fazer André Jardine, técnico da seleção brasileira, abrir os olhos. A final está marcada para as 8h30 (de Brasília) deste sábado, 7, no Estádio Internacional de Yokohama.
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