Matheus Cunha marca, Brasil despacha o Egito e vai à semifinal nos Jogos de Tóquio
Apesar do placar magro, o time liderado por André Jardine controlou as ações da partida do início ao fim, tendo mais posse de bola e um expressivo número de chances claras de gol
A seleção brasileira deu mais um passo na luta pelo bicampeonato olímpico neste sábado, 31, ao vencer o Egito por 1 a 0, no Estádio Saitama, em duelo válido pelas quartas de final dos Jogos de Tóquio. Matheus Cunha, recebendo assistência de Richarlison ainda no primeiro tempo, marcou o único gol do Brasil no confronto diante dos egípcios. Apesar do placar magro, o time liderado por André Jardine controlou as ações da partida do início ao fim, tendo mais posse de bola e um expressivo número de chances claras de gol. Agora, a Canarinho volta a campo na próxima terça-feira, 3, às 5 horas (de Brasília), quando mede forças com o México, que atropelou a Coreia do Sul com uma goleada por 6 a 3.
Favorito, o Brasil começou a partida se impondo e tendo mais a posse de bola, mas com dificuldade em chegar à área do time africano. Prova disso é que o primeiro chute foi acontecer apenas aos 15 minutos, com o atacante Antony, em tentativa que não levou muito perigo. Aos poucos, porém, a seleção brasileira foi encontrando espaços na linha de cinco jogadores de egípcios. Com a movimentação do quarteto ofensivo, formado por Claudinho, Antony, Richarlison e Matheus Cunha, o time passou a ter mais volume e tirou o zero do placar aos 36 minutos. Em contra-ataque iniciado pelo goleiro Santos, que ainda teve condução de Claudinho, o Pombo achou Matheus, que foi preciso para tirar do arqueiro.
Mais solto no segundo tempo, o Brasil empilhou chances para ampliar o placar, tendo Claudinho, Guilherme Arana, Richarlison e Matheus Cunha como jogadores que desperdiçaram oportunidades claras, às vezes frente a frente com o goleiro do Egito. O destaque, porém, foi o atacante Antony, que aberto pela direita conseguiu infernizar a defesa rival com dribles ousados. André Jardine, porém, sacou o atleta do Ajax, promoveu outras alterações e não conseguiu manter a intensidade até o fim. Precisando de um gol para levar à prorrogação, os egípcios foram para o tudo ou nada, mas não obtiveram êxito em suas investidas.
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