Paralimpíadas: Domingo começa com ouro em natação, halterofilismo e judô para o Brasil
Judoca Alana Maldonado subiu ao lugar mais alto do pódio; a nadadora Carol Santiago bateu recorde e a halterofilista Mariana D’Andrea conquistou a primeira medalha dourada brasileira na modalidade
Na madrugada deste domingo, 29, três brasileiras trouxeram medalha de ouro para o Brasil nos Jogos Paralímpicos: Alana Maldonado no Judô, Carol Santiago na Natação e Mariana D’Andrea no Halterofilismo. Alana Maldonado, de 26 anos, é a primeira mulher brasileira a subir no lugar mais alto do pódio pelo judô no feminino até 70kg em uma edição de Jogos Paralímpicos. Com um waza-ari, a judoca venceu a georgiana Ina Kaldani. Alana também foi a primeira brasileira campeã mundial de judô, em 2018. Na esteira dos recordes, Carol Santiago bateu o recorde paralímpico duas vezes e conquistou mais um ouro para a natação brasileira. A nadadora de 36 anos foi a mais rápida nos 50m livre, na classe S13, destinada a atletas com deficiência visual, batendo o recorde paralímpico (26s82) e superando a sua própria marca anterior (26s87), alcançada nas eliminatórias da mesma prova nos Jogos Paralímpicos de Tóquio. A prata ficou com a russa Anna Krivshina, que fechou a final com 27s06, e a italiana Carlotta Gilli fechou o pódio com com 27s07.
Ainda na madrugada, Mariana D’Andrea, de 23 anos, também quebrou recordes e conquistou a primeira medalha de ouro brasileira no halterofilismo na história das Paralimpíadas. Na categoria até 73kg, a atleta levantou 137 quilos e superou a chinesa Lili Xu, que levantou 134 quilos. O bronze foi para a francesa Souhad Ghazouani (132 quilos). Até o momento, o Brasil tem nove medalhas de ouro. Somente no Atletismo, Petrúcio Ferreira, Silvânia Costa, Yeltsin Jacques e Wallace Santos subiram ao lugar mais alto do pódio. Na natação, além de Carol, levaram o ouro para o Brasil os nadadores Wendell Belarmino, que se tornou campeão paralímpico dos 50m livre S11 para atletas cegos, cravando 26s03, e Gabriel Bandeira, que bateu o recorde paralímpico na prova dos 100 metros borboleta da classe S14, para atletas com deficiência intelectual, quando terminou com tempo de 54s76.
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