Tóquio 2020: Saiba quanto cada medalhista olímpico do Brasil vai ganhar do COB

Antes do início dos Jogos Tóquio 2020, Comitê Olímpico Brasileiro anunciou bonificação em caso de pódio; valores variam de acordo com o número de atletas que compõem a equipe

  • Por Jovem Pan
  • 08/08/2021 07h00
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Lucas Figueiredo/CBF Jogadores da seleção brasileira se amontoam, com alguns agachados e outros em pé, em foto posada após o título olímpico Os 22 jogadores da seleção brasileira vão dividir o prêmio de R$ 750 mil do COB e ainda ganharão uma bonificação da CBF

Ao ficarem entre os três primeiros colocados de qualquer modalidade, os atletas brasileiros entram para a história, uma vez que passam a integrar o ainda pequeno grupo de medalhistas olímpicos do Brasil. Entretanto, além da conquista da medalha e da fama gerada pelo feito, eles também recebem uma bonificação financeira, que é paga pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB). Nos Jogos Rio 2016, o Comitê pagou R$ 35 mil para os brasileiros que subiram no pódio sozinhos e R$ 17,5 mil para aqueles que não disputavam modalidades individuais. Para os Jogos Olímpicos de Tóquio, porém, o COB aumentou o preço, tornando as premiações desta edição as mais altas já pagas para os atletas.

No caso dos campeões em modalidades individuais — Ítalo Ferreira (surfe), Rebeca Andrade (ginástica artística), Ana Marcela Cunha (maratona aquática), Isaquias Queiroz (canoagem) e Hebert Conceição (boxe) —, cada um receberá o prêmio máximo de R$ 250 mil. Rebeca também embolsa os R$ 150 mil pagos pela prata. Este valor cairá na conta de outros vice-campeões: Kelvin Hoefler, Rayssa Leal, Pedro Barros (todos do skate), além de Bia Ferreira (boxe). Por fim, para aqueles que conquistaram o bronze, o COB pagará R$ 100 mil. São eles Mayra Aguiar e Daniel Cargnin (judô), Bruno Fratus e Fernando Scheffer (natação), Alison dos Santos e Thiago Braz (atletistmo) e Abner Teixeira (boxe).

Em modalidades coletivas, nas quais dois ou mais atletas competem, a premiação muda. Para equipes com até seis atletas, a conquista do ouro vale R$ 500 mil, que deve ser dividida entre os participantes. No caso das velejadoras Martine Grael e Kahena Kunze, por exemplo, cada uma recebe R$ 250 mil. O bronze conquistado pelas tenistas Luisa Stefani e Laura Pigossi rendeu o prêmio total de R$ 200 mil, com cada uma recebendo R$ 100 mil. Em casos de equipes com mais de seis atletas, o prêmio total é de R$ 750 mil para o ouro, R$ 450 mil para a prata e R$ 300 mil para o bronze, que deverão ser repartidos entre todos os atletas. O rateio no time feminino de vôlei, vice-campeão olímpico, renderá R$ 37.500 para cada jogadora.

Campeões no sábado, 7, após vitória contra a Espanha, os 22 convocados do futebol masculino embolsarão pouco mais de R$ 34 mil cada um. Parece pouco perto dos salários astronômicos que recebem jogadores do primeiro escalão. Mas vale lembrar que essa soma será acrescida pela bonificação extra da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Na Rio 2016, a entidade pagou R$ 500 mil a cada atleta pela medalha de ouro. Os valores deste ano ainda não foram revelados.

Confira AQUI como ficou o quadro de medalhas

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