Vem medalha por aí? Conheça as brasileiras que competirão hoje no skate park
Nesta terça-feira, 3, a partir das 21, Yndiara Asp, Dora Varella e Isadora Pacheco representarão o Brasil nos jogos de Tóquio
Após o street ganhar o coração do público na última semana com as medalhas de Rayssa Leal e Kelvin Hoefler, a partir desta terça-feira, 3, seis brasileiros irão estrear em uma nova modalidade de skate nos Jogos de Tóquio. Diferente da categoria street, que simula manobras em ambiente típicos das ruas, como escadas e corrimãos, o skate park consiste em fazer manobras em bowls, que são pistas côncavas, em formato de piscinas, com paredes de 3 a 4 metros de altura. Nesta noite, o Brasil será representado pelas meninas Yndiara Asp, Dora Varella e Isadora Pacheco, que competem com altas chances de medalha.
Yndiara Asp, de 23 anos, começou no skate ainda durante a infância, como forma de superação do divórcio dos pais, e treinou por muito tempo em um bowl construído no quintal da casa do pai. Hoje, 16 anos depois de começar no esporte, Yndiara é a 14° colocada no ranking mundial e foi vice-campeã em 2019. Porém, em outubro de 2020, foi vítima de um acidente durante o treino, o que pode comprometer o seu rendimento em comparação a outras atletas. Já Dora Varella, paulistana de 20 anos, se profissionalizou oficialmente no skate em 2019, mas durante o amadorismo já tinha conquistado três medalhas mundiais, sendo hoje a 4° colocada no ranking mundial. Isadora Pacheco, de 16 anos, a mais nova entre as brasileiras, anda de skate desde os 11 anos. Foi campeã mundial do campeonato sub-14 e atualmente é a 11ª mais bem colocada no ranking mundial.
A conquista de uma medalha pode ser garantida, mas está acirrada. Os japoneses têm chance de levar mais um ouro com Misugu Okamoto, skatista de 15 anos que venceu o campeonato mundial da categoria aos 13, em 2019. Outra esportista para ficar de olho é Lizzie Armando, américo-finlandesa de 28 anos, que competirá pela Finlândia. Há 14 anos no esporte, a atleta coleciona mais de 30 prêmios pelo seu desempenho e levou uma medalha de prata na primeira edição feminina do X-Games, uma das maiores competições do skate.
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