Wallace afirma que o seu ciclo chegou ao fim, mas Lucão é taxativo: ‘Só me tiram de ambulância’
O decepcionante quarto lugar nas Olimpíadas de Tóquio coloca em xeque o futuro de uma geração vencedora do vôlei brasileiro
Dois veteranos da seleção brasileira masculina de vôlei apesentaram planos diferentes após a derrota para a Argentina, que deixou o Brasil sem medalha pela primeira vez desde as Olimpíadas de Sidney 2000. Enquanto o oposto Wallace dá por encerrada a sua carreira no time nacional, o central Lucão, 35, já vislumbra os Jogos de Paris 2004. “Só saio de ambulância”, afirmou o atleta do Taubaté. “Eu continuo. Representar a seleção é resultado. Enquanto você estiver indo bem no clube, você vai ser convocado. Brinco que vão ter que me tirar de ambulância porque, enquanto eu conseguir competir, vou ficar.”
Já Wallace acredita que seu ciclo foi encerrado com o quarto lugar no Japão. “Estou há 11 anos na seleção. Acredito que foi a minha última Olimpíada. Tudo que eu poderia dar para a seleção foi dado, agora é bola para frente”, declarou o jogador do Sada Cruzeiro. Da mesma geração, o capitão Bruninho, 35, evitou qualquer prognóstico. “Nessas horas, é difícil fazer uma avaliação. Com certeza é um momento muito tenso, a fadiga mental é grande. É difícil dizer o que vamos querer para futuro agora, ainda mais depois uma derrota e uma frustração.” Os três atletas conquistaram o ouro na Rio-2016 e a prata em Londres-2012. Bruninho tem uma medalha mais, outra prata, obtida em Pequim-2008.
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