Decisão sobre Carnaval na Sapucaí deve sair nas próximas duas semanas, diz secretário de Saúde do Rio

Segundo Daniel Soranz, será necessário avaliar cenário epidemiológico causado pela variante ômicron

  • Por Jovem Pan
  • 06/01/2022 22h11
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Reprodução / Prefeitura do Rio de Janeiro O secretário de Saúde do Rio de Janeiro, Daniel Soranz O secretário de Saúde do Rio de Janeiro, Daniel Soranz, conseguiu se eleger para deputado federal

O secretário municipal da saúde do Rio de Janeiro, Daniel Soranz, afirmou que será necessário avaliar o cenário epidemiológico da cidade, com a chegada da variante ômicron da Covid-19 para tomar uma decisão definitiva sobre a realização do desfile das escolas de samba no Sambódromo da avenida Marques de Sapucaí durante entrevista ao jornal Jovem Pan, do canal Jovem Pan News, nesta quinta, 6. O Rio de Janeiro cancelou o carnaval de rua, com os blocos, na terça, 4, mas a decisão não afeta o desfile, nem as festas fechadas na cidade. Soranz ainda destacou que, até o momento, a ômicron causou um aumento de casos, mas não de hospitalizações e mortes, com 38% dos leitos de UTI ocupados no momento. Contudo, já há uma preparação para o caso de ser necessário disponibilizar mais leitos.

“É uma pena [o cancelamento], o carnaval é muito importante para a cidade, para a saúde mental, para as pessoas que vivem do carnaval. A gente tem uma nova variante que não sabemos como vai se comportar.Se ela se comportar como está acontecendo agora, que aumenta os casos mas não hospitalizações e óbitos, é um cenário epidemiológico mais favorável. A gente passou dezembro com vários dias dezembro com zero óbitos por Covid-19 e entramos nessa primeira semana [de 2022] com muito poucos casos graves. Se esse cenário se mantiver, podemos pensar num cenário com algumas comemorações em áreas mais restritas. Se houver uma mudança e tiver aumento de casos graves, de internações e óbitos pode ser que tenha que tomar outras atitudes. Ainda é cedo para tomar essa decisão, vamos precisar das próximas duas semanas para alinhar os protocolos e ver como a ômicron vai se comportar num cenário com uma alta cobertura vacinal”, afirmou Soranz. Até o momento, os eventos fechados e ensaios das escolas de samba estão permitidos.

O secretário ainda detalhou como será o plano de vacinação das crianças entre 5 e 11 anos. O Ministério da Saúde anunciou na quarta que aprovou a vacina e a campanha deve começar assim que as doses forem entregues pela Pfizer. Segundo Soranz, a ideia da prefeitura do Rio de Janeiro é começar a vacinar as crianças em larga escala a partir do dia 17, começando com as maiores (de 11 anos) e indo em ordem decrescente. A ideia é, a cada semana, vacinar duas idades e terminar a aplicação das primeiras doses até ‘meados de fevereiro’. Em relação à gripe, o médico relatou que houve uma diminuição após o pico na primeira semana de dezembro, o que atribuiu a uma alta taxa de vacinação também contra esta doença.

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