Acre decreta calamidade pública devido a inundações

  • Por Agencia EFE
  • 08/04/2014 14h24
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São Paulo, 8 abr (EFE).- O estado do Acre decretou nesta terça-feira estado de calamidade pública por causa das inundações que mantêm incomunicadas e isoladas várias cidades, segundo anunciou o governador Tião Viana.

“A situação continua ainda muito grave. Podemos dizer que o pior já passou, mas as consequências são graves, por isso que estamos vivendo e viveremos nas próximas semana de acordo com uma análise técnicos das equipes da Defesa Civil”, relatou Viana a jornalistas.

O Acre está em estado de emergência desde o dia 26 de fevereiro, quando as chuvas fizeram o nível do rio Madeira subir e as águas transbordarem, situação que afetou a comunicação e abastecimento da região.

O estado vizinho de Rondônia passa pela mesma situação e se declarou em calamidade pública na sexta-feira passada.

A decisão tomada pelo governo do Acre foi motivada pelo bloqueio da estrada BR-364, a única que liga por via terrestre os dois Estados.

O governador pediu a ajuda do governo federal, através de linhas de crédito especial dos bancos públicos e, em particular, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Entre as alternativas propostas por Viana para atenuar os efeitos do isolamento foi proposta a importação de produtos alimentícios e gasolina do Peru.

O governador também aventou a possibilidade de estabelecer uma rota alternativa entre Argentina, Chile, Peru e Brasil para transportar alimentos e provisões a partir do Paraná, até o Acre.

Desde março, aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) transportam mantimentos, remédios e combustível e a região foi visitada no mês passado pela presidente Dilma Rouseff, que sobrevoou os dois Estados afetados pela cheia dos rios.

Mais de 700 imigrantes de diferentes nacionalidades, em sua maioria haitianos, foram retirados no domingo por dois aviões fretados pelo governo brasileiro após permanecer vários dias isolados em um albergue público de Brasileia (Acre). EFE

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