Agentes do Serviço Secreto dos EUA são investigados por dirigir embriagados
Washington, 12 mar (EFE).- O governo dos Estados Unidos investiga dois agentes do Serviço Secreto que na madrugada do último dia 4 de março chocaram um carro oficial contra as barreiras instaladas na frente da Casa Branca ingerir bebidas alcoólicas em uma festa, informou nesta quinta-feira o jornal “Washington Post”.
Os agentes que presenciaram o incidente quiseram prendê-los e submeter-lhes a um exame de alcoolemia, mas seu supervisor lhes pediu que os deixassem ir, explicou um ex-funcionário do governo ao jornal sob condição de anonimato.
O diretor interino do Serviço Secreto, Joseph Clancy, decidiu nesta segunda-feira que a investigação seja conduzida pelo Departamento de Segurança Nacional, segundo o “Post”.
O porta-voz da agência, Brian Leary, confirmou ao jornal que a investigação está em andamento, ao mesmo tempo em que garantiu a máxima colaboração e a apuração de responsabilidades.
A reputação do Serviço Secreto, que tem entre suas missões a proteção do presidente, foi prejudicada nos últimos anos por uma série de escândalos.
Um dos mais famosos foi o protagonizado por 12 de seus agentes, que levaram prostitutas a seus quartos de hotel antes da visita de Barack Obama a Cartagena, na Colômbia, para a Cúpula das Américas de 2012.
Em setembro do ano passado, um veterano da Guerra do Iraque com supostos problemas mentais conseguiu entrar armado com uma faca na Casa Branca e chegar ao primeiro andar da residência presidencial.
Mais recentemente, no final de janeiro, um pequeno drone caiu nos jardins da Casa Branca.
A Casa Branca indicou em fevereiro que Obama nomeará o atual diretor interino do Serviço Secreto, Joseph Clancy, para que lidere de forma permanente essa agência.
Clancy lidera de forma interina o Serviço Secreto desde outubro, quando renunciou a diretora anterior, Julia Pierson, por causa de várias falhas de segurança.
Da mesma forma que acontece com as nomeações de altos funcionários do governo, Clancy deverá ser confirmado para o cargo pelo Senado. EFE
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