Andrzej Duda é eleito novo presidente da Polônia

  • Por Agencia EFE
  • 25/05/2015 14h44
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Varsóvia, 25 mai (EFE).- A Comissão Eleitoral polonesa anunciou nesta sexta-feira os resultados definitivos do segundo turno das eleições presidenciais realizada ontem na Polônia, que confirmaram a vitória do nacionalista de direita Andrzej Duda com 51,55% dos votos.

Duda, de 43 anos, que será o sexto presidente da Polônia desde o fim do comunismo, venceu o atual presidente, o liberal Bronislaw Komorowski, por uma pequena margem.

Andrzej Duda foi o candidato mais votado nas regiões do centro e leste do país, as regiões menos desenvolvidas da Polônia, enquanto as províncias do oeste preferiram Komorowski.

Segundo dados oficiais, 55,4% dos poloneses foram às urnas no segundo turno das eleições presidenciais, quase seis pontos acima da participação da primeira rodada.

Duda é membro do partido Lei e Justiça e foi colaborador do ex-presidente polonês Lech Kaczynski até sua morte no acidente aéreo em Smolensk, na Rússia, em 2010.

Duda tomará posse em 6 de agosto, quando se abrirá uma etapa de coabitação na Polônia entre presidente e governo, nas mãos do partido liberal Plataforma Cidadã desde 2007.

A vitória ontem de Duda pode ser um indicador do que acontecerá nas eleições gerai, no fim deste ano, em que a liberal de centro-direita Ewa Kopacz busca a reeleição.

Nos oito anos que estão no governo, os liberais da Plataforma Cidadã defendem ter conseguido melhorar o nível de vida e evitado a recessão durante os piores anos da crise econômica mundial. No entanto, parte da população se sente à margem desse desenvolvimento econômico.

Entre as promessas de campanha de Duda se destacam reduzir a idade de aposentadoria, recentemente elevada pelo governo, defender as empresas polonesas das corporações estrangeiras, e manter a independência da Polônia diante das imposições da UE que consideram que possam prejudicar os interesses nacionais.

Duda também expressou sua oposição à fecundação in vitro, de acordo com os postulados defendidos pela Igreja Católica.

A posição do presidente na Polônia é essencialmente representativa, embora tenha poder de vetar as leis propostas pelo Executivo, o controle das Forças Armadas e a representação exterior do Estado. EFE

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