Após ataques, Hamas garante que “Intifada Al Quds” continua
O Hamas, que governa a Faixa de Gaza, assegurou nesta quinta-feira que o ataque desta quarta-feira (08) à noite em Tel Aviv significa que “continua a Intifada Al Quds”, o nome dado pelo movimento islamita à onda de violência que começou em outubro de 2015.
Ataques numa área popular de lojas de restaurantes deixaram ao menos quatro mortos e seis feridos.
“Esta operação foi realizada após certo período de calma, no qual alguns pensaram que a Intifada Al Quds tinha sido interrompida devido às detenções e à cooperação de segurança (entre Israel e a Autoridade Nacional Palestina), mas isso demonstra que ela continua”, afirmou Mushir Al-Masri, membro destacado do movimento islamita palestino.
Ontem à noite, pouco depois do ataque, o Hamas e outros grupos palestinos festejaram a ação violenta, mas nenhum assumiu sua autoria.
Os serviços de segurança de Israel acreditam que os dois autores, da aldeia de Yatta, na Cisjordânia ocupada, agiram sozinhos, como a imensa maioria dos agressores da onda de violência iniciada em outubro e que causou a morte de 212 palestinos, 30 israelenses e três estrangeiros, sem contar os da noite de ontem.
Nas últimas semanas, os atos de violência tinham diminuído.
Masri declarou aos jornalistas que o ataque é uma resposta aos “crimes de Israel na Cisjordânia e em Gaza” e garantiu que a Intifada “semeará o horror e o medo nos corações dos sionistas”.
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