Após ataques, Hamas garante que “Intifada Al Quds” continua

  • Por EFE
  • 09/06/2016 11h23
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ISR01. TEL AVIV (ISRAEL), 08/06/2016.- Policía y personal médico israelí en la escena de un tiroteo en el complejo de Sarona en Tel Aviv (Israel) hoy, miércoles 8 de junio de 2016. Según reportes, al menos tres personas resultaron fallecidas y cinco gravemente heridas durante el tiroteo. EFE/JOHANNA GERON EFE/JOHANNA GERON Polícia e médicos atendem pessoas em cena de tiroteio no complexo de Sarona

O Hamas, que governa a Faixa de Gaza, assegurou nesta quinta-feira que o ataque desta quarta-feira (08) à noite em Tel Aviv significa que “continua a Intifada Al Quds”, o nome dado pelo movimento islamita à onda de violência que começou em outubro de 2015.

Ataques numa área popular de lojas de restaurantes deixaram ao menos quatro mortos e seis feridos.

“Esta operação foi realizada após certo período de calma, no qual alguns pensaram que a Intifada Al Quds tinha sido interrompida devido às detenções e à cooperação de segurança (entre Israel e a Autoridade Nacional Palestina), mas isso demonstra que ela continua”, afirmou Mushir Al-Masri, membro destacado do movimento islamita palestino.

Ontem à noite, pouco depois do ataque, o Hamas e outros grupos palestinos festejaram a ação violenta, mas nenhum assumiu sua autoria.

Os serviços de segurança de Israel acreditam que os dois autores, da aldeia de Yatta, na Cisjordânia ocupada, agiram sozinhos, como a imensa maioria dos agressores da onda de violência iniciada em outubro e que causou a morte de 212 palestinos, 30 israelenses e três estrangeiros, sem contar os da noite de ontem.

Nas últimas semanas, os atos de violência tinham diminuído.

Masri declarou aos jornalistas que o ataque é uma resposta aos “crimes de Israel na Cisjordânia e em Gaza” e garantiu que a Intifada “semeará o horror e o medo nos corações dos sionistas”.

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