Ataque de Israel a hospital em Gaza deixa pelo menos 4 mortos
Gaza, 21 jul (EFE).- Um ataque das Forças Armadas israelenses com artilharia contra um hospital da cidade de Deir al-Balah, no centro de Gaza, deixou pelo menos quatro mortos, informaram fontes médicas e testemunhas.
O porta-voz do Ministério da Saúde da Faixa, Ashraf Al Qedra, anunciou que tanques israelenses estacionados nas proximidades da fronteira, no leste da faixa, apontaram os ataques de artilharia para o Hospital de al-Aqsa, em Deir al-Balah.
“Quatro pessoas morreram e mais de 50 ficaram feridas, incluindo paramédicos, enfermeiras e civis por causa dos disparos”, denunciou Qedra à imprensa, acrescentando que o número de vítimas está em permanente crescimento e por isso é complicado dar um número exato.
No entanto, em um comunicado informou que já eram 526 os mortos e mais de 3.200 os feridos desde o início da ofensiva, em 8 de julho, número que subiu dramaticamente desde que a operação militar entrou em sua fase terrestre na quinta-feira.
Antes o porta-voz tinha informado que outros três palestinos tinham morrido no castigado bairro de Shahaíye também atingidos por fogo de artilharia.
Em outra tentativa de manter o número de mortos atualizado, Qedra comunicou que cinco pessoas, três crianças e duas mulheres da mesma família, morreram em um bombardeio de aviões de guerra sobre sua casa, na parte noroeste de Cidade de Gaza.
Hamas e seu braço armado, as “Brigadas Ezedin al-Qassam”, divulgaram através de mensagens de texto que os combates terrestres continuariam no norte, leste e região central da faixa, assim como o lançamento de foguetes para o sul e o centro de Israel.
O movimento islamita anunciou que dez de seus milicianos tinham sido abatidos a tiros em uma das batalhas travadas na cidade de Beit Hanoun, no norte da faixa, “após fortes ataques e perdas causadas ao inimigo”.
Os aviões de guerra e os blindados israelenses mantêm sua intensa ofensiva sobre casas, terras, carros e hospitais ao longo de todo o território, de acordo a testemunhas e funcionários de segurança palestinos.
Além disso, o Ministério da Habitação palestino estimou que 500 imóveis tenham sido destruídos nos últimos 14 dias. EFE
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