Ataques em diferentes províncias do Iraque deixam 24 mortos e 88 feridos

  • Por Agencia EFE
  • 05/03/2014 14h43
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Bagdá, 5 mar (EFE).- Pelo menos 24 pessoas morreram e outras 88 ficaram feridas nesta quarta-feira em diferentes ataques nas províncias iraquianas de Bagdá, Al Anbar e Diyala, informaram à Agência Efe fontes de segurança.

No principal ataque registrado, sete soldados iraquianos morreram e outros quatro ficaram feridos em um atentado suicida com carro-bomba, que explodiu contra um posto de controle militar na zona de Al Boalun, no norte da cidade de Faluja, na província de Al Anbar.

A mesma fonte informou que três membros das forças especiais (SWAT) morreram e outros quatro ficaram feridos após a explosão de outro carro-bomba na cidade de Ramadi, capital da província de Al Anbar.

Dois civis morreram e outros dois ficaram feridos após o bombardeio de um helicóptero do Exército contra um carro civil próximo de Amriat Faluja, ao sul da província.

Outro civil morreu e oito ficaram feridos pelo impacto de um míssil que, além disso, causou danos materiais em várias casas em diferentes pontos residenciais de Faluja.

Em Baquba, capital da província de Diyala, ao noroeste de Bagdá, um cidadão de nacionalidade indiana foi assassinado e outros quatro ficaram feridos, após um ataque armado contra o carro que os transportava na região de Al Wayihia, ao nordeste da cidade, informou uma fonte policial.

Um agricultor foi assassinado a tiros por homens armados na aldeia de Yanbs, enquanto um civil morreu e outro ficou ferido após a explosão de uma bomba em uma casa de Muqadadiya.

A mesma fonte assinalou que um policial morreu por disparos de homens armados não identificados contra um posto de controle policial a 50 quilômetros ao noroeste de Baquba.

Por outro lado, pelo menos sete pessoas morreram hoje e 65 ficaram feridas após a explosão de seis carros-bomba e dois artefatos explosivos em zonas de maioria xiita em Bagdá.

O Iraque enfrenta um aumento da violência confessional e dos atentados terroristas, que, somente no último ano, causaram a morte de mais de 8.860 pessoas, das quais 7.818 eram civis, segundo as Nações Unidas. EFE

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