Austrália defende uso da “força extrema” contra militantes islâmicos

  • Por Agencia EFE
  • 02/09/2014 02h06

Sydney (Austrália), 2 set (EFE).- O primeiro-ministro australiano, Tony Abbott, defendeu nesta terça-feira o uso da “força extrema” para lutar contra “a maldade” dos militantes islâmicos, e alertou da necessidade de aplicar medidas drásticas contra estas organizações que promovem seus crimes pela internet.

Abbott comparou os movimentos jihadistas com os tiranos nazistas e comunistas do século passado por considerar que rendem culto à morte, embora tenha dito que os extremistas islâmicos promovem seus crimes nos meios de imprensa enquanto os outros tentavam ocultá-los.

“Isso representa para mim um culto à morte e por isso acho que é bastante apropriado responder com força extrema à gente como esta”, declarou o primeiro-ministro australiano em entrevista à rádio “2GB” de Sydney.

Ao ser perguntado sobre a possibilidade de causar baixas civis, o chefe do Executivo australiano comentou que este tipo de situação está sendo discutida com os Estados Unidos e seus aliados.

“Às vezes algumas medidas drásticas e terríveis são necessárias para responder à maldade pura que estamos vendo agora ao longo de uma grande faixa do Oriente Médio graças a este odioso movimento”, explicou.

O primeiro-ministro também negou relatórios da imprensa que assinalam que os aviões C130 Hércules australianos dispararam contra militantes islâmicos este fim de semana durante operação humanitária na cidade iraquiana de Amerli, a 200 quilômetros ao sul da capital curda. EFE

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.