Austrália proíbe deslocamentos injustificados à cidade iraquiana de Mossul

  • Por Agencia EFE
  • 02/03/2015 00h11
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Sydney (Austrália), 2 mar (EFE).- O governo da Austrália proibiu nesta segunda-feira os deslocamentos injustificados à cidade iraquiana de Mossul, que é controlada pelas milícias jihadistas do Estado Islâmico (EI), sob pena de prisão.

“A partir do dia 3 de março será considerado como um crime a entrada ou permanência de australianos na cidade iraquiana de Mossul, que foi declarada pelo Ministério das Relações Exteriores como uma área em que as organizações terroristas listadas estão comprometidas em hostilidades”, segundo um comunicado oficial.

Com a medida, Mossul se une à província síria de Raqqa, também controlada pelo EI, na lista de lugares proibidos do governo australiano, que endureceu desde o ano passado suas leis para evitar o deslocamento e o retorno de seus cidadãos às áreas de conflito.

As autoridades australianas acreditam que 110 australianos saíram do país para se unir à luta no Iraque e na Síria, dos quais 20 teriam morrido em combate.

A Austrália elevou o alerta terrorista em setembro passado e um mês depois aprovou a “Lei contra os Combatentes estrangeiros”, a segunda de três partes de uma grande lei contra o terrorismo, que amplia os poderes das agências de Inteligência e permite o acesso à internet sem restrições aos serviços secretos, assim como o acesso aos metadados.

O governo australiano também pretende mudar as leis de imigração e cidadania, assim como reprimir aqueles que incitem a violência extremista, como parte do reforço da luta de seu país contra o terrorismo islâmico. EFE

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