Ban respalda ataques dos EUA contra EI e encoraja uma ação decidida

  • Por Agencia EFE
  • 17/09/2014 01h59

Nações Unidas, 16 set (EFE).- O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, respaldou nesta quarta-feira a estratégia dos Estados Unidos contra o Estado Islâmico (EI) e chamou à comunidade internacional a “atuar com decisão” contra a ameaça que o grupo terrorista coloca.

“Peço à comunidade internacional e a aqueles que dispõem de meios a atuar com decisão após uma reflexão séria. É fundamental manter como prioridade a proteção dos civis”, disse Ban em entrevista coletiva antes à abertura da nova sessão da Assembleia Geral da ONU.

Nesse sentido, o diplomata expressou seu apoio ao “compromisso decidido e firme” do presidente americano, Barack Obama, para combater o terrorismo no Iraque e na Síria, que é “um inimigo comum para a humanidade”. Ban defendeu que o EI é “uma ameaça para a paz e a segurança internacional” e lembrou que o Conselho de Segurança, o principal órgão de decisão da ONU, declarou à organização como tal.

O secretário-geral destacou que os ataques aéreos lançados pelos EUA no Iraque permitiram à ONU e a outros atores “salvar muitas vidas” de civis e lembrou que foram feitos a pedido das autoridades iraquianas. No caso da Síria, Ban não quis se pronunciar sobre a base legal na qual poderia se apoiar Obama para estender a esse país a campanha contra o EI até que não se produzam esses ataques.

“Seria prematuro dizer algo hipotético”, disse ele, que em todo caso reiterou seu apoio a uma ação “decidida e coordenada para combater o terrorismo e o extremismo internacional”.

“Isso é o que temos que fazer. Mas como se trata de implicações políticas ou jurídicas muito detalhadas, terei oportunidade de tratá-las mais adiante, quando algo ocorra”, assinalou.

Ban expressou sua satisfação pelo “crescente consenso internacional” para atuar contra o EI e adiantou que a “horrível violência na Síria e no Iraque” será um dos assuntos centrais do debate geral que reunirá na Assembleia Geral da ONU muitos dos principais líderes mundiais na próxima semana. EFE

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