Bombardeio americano perto de Mossul deixa 54 jihadistas mortos
Mossul (Iraque), 18 set (EFE).- Pelo menos 54 jihadistas do Estado Islâmico (EI) morreram e outros 66 ficaram feridos nesta quinta-feira em um bombardeio americano contra um centro de treinamento dos extremistas perto da cidade iraquiana de Mossul.
O chefe de segurança da província de Ninawa, Mohammed al Bayati, afirmou à Agência Efe que o bombardeio aconteceu quando os combatentes estavam reunidos no pátio do centro e que entre os mortos há dirigentes da organização de nacionalidade árabe. Nessa instalação, localizada na região de Hamam al Alil, a 25 quilômetros ao sul de Mossul, funcionava Faculdade de Agricultura até que os jihadistas a tomaram como centro de treinamento militar.
De acordo com Al Bayati, o Estado Islâmico não permite aos civis se aproximar do campo e transferir os feridos aos hospitais ou enterrar alguns corpos, que ficaram carbonizados. No entanto, fontes médicas informaram à Efe que receberam nos hospitais um grande número de mortos e feridos, assim como cadáveres carbonizados, como consequência do bombardeio.
Ontem, as forças curdas ou “peshmergas” acharam 40 cadáveres de combatentes do EI na região de Al Qasar, a 22 quilômetros ao nordeste de Mossul, disse à Agência Efe Riad al Sauaryi, porta-voz do partido União Patriótica do Curdistão, uma das principais formações dessa região autônoma iraquiana. As tropas também apreenderam 14 veículos usados pelos radicais que foram posteriormente destruídos, segundo Al Sauaryi.
Mossul, a segunda maior cidade do Iraque, se encontra desde o junho passado sob o controle do EI, que declarou no dia 29 desse mês um califado nas regiões que domina no Iraque e na Síria. EFE
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