52% dos brasileiros isentam Bolsonaro de culpa por mortes pela Covid-19, diz Datafolha

Segundo levantamento, 8% dos entrevistados consideram que o presidente é o principal culpado pelos óbitos

  • Por Jovem Pan
  • 14/12/2020 08h08 - Atualizado em 14/12/2020 08h11
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MATEUS BONOMI/AGIF - AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/ESTADÃO CONTEÚDO - 03/12/2020 O presidente da república, Jair Bolsonaro, durante cerimônia no Palácio do Planalto O levantamento de dezembro também mostrou que a aprovação do presidente se manteve em 37%; reprovação é de 32%

O presidente Jair Bolsonaro não é responsável pelas mortes causadas pela Covid-19. Esta é avaliação de 52% dos brasileiros entrevistados pela pesquisa Datafolha, divulgada neste domingo, 13. Para 8%, no entanto, o mandatário é o principal culpado pelos óbitos, enquanto 38% consideram que ele é culpado, mas não o principal e 2% não souberam responder. O levantamento, que considera a opinião de 2.016 pessoas, foi realizado pelo telefone entre 8 e 10 de dezembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. A pesquisa aponta uma melhora na imagem presidencial durante a pandemia. Em estudo anterior, realizado de 11 e 12 de agosto, 11% dos entrevistados consideravam Bolsonaro o principal culpado pelas mortes em decorrência da Covid-19, 47% o isentavam da culpa, 2% não responderam e 41% acreditam que, embora seja responsável, ele não é o principal culpado pelos falecimentos.

O levantamento Datafolha de dezembro, encomendado pela Folha de S. Paulo, também mostrou que a aprovação do presidente se manteve em 37%, enquanto as taxas de reprovação e avalição “regular” foram, respectivamente, 32% e 29%. Dos participantes, 3% não sabem ou não responderam. Além disso, quanto ao desempenho de Jair Bolsonaro na pandemia, a pesquisa aponta que 42% consideram “ruim ou péssima”, 30% “ótima ou boa” e 27% “regular”. Para a maiorias dos brasileiros, o país não adota as medidas necessárias para conter o número de mortes pela Covid-19. Dos entrevistados, 53% responderam que o país não fez o necessário para evitar os óbitos, 22% acreditam que nada evitaria a alta dos falecimentos, 22% aprovam as atuações do governo frente ao tema e 4% não souberam responder.

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