Advogados de suspeitos de assassinar Marielle Franco negam possibilidade de delação premiada
A defesa do policial militar reformado Ronnie Lessa e do ex-PM Elcio Vieira de Queiroz, acusados de assassinar a vereadora Marielle Franco (PSOL) e o motorista Anderson Gomes, negaram que os clientes pensem em fazer delação premiada. O advogado Henrique Telles, que defende Lessa, afirmou ainda que o acusado “sequer havia ouvido falar em Marielle”.
Lessa, Queiroz e Alexandre Mota de Souza, que é amigo de infância do sargento e escondia fuzis em casa, no Méier, prestaram depoimento nesta quarta-feira (13) na Delegacia de Homicídios. As oitivas foram sobre porte ilegal de armas e não sobre a morte de Marielle.
A polícia afirma que não tem dúvidas de que os fuzis encontrados eram de Lessa. A audiência de custódia de Lessa e Queiroz está prevista para quinta (14). De lá, os dois devem voltar para a delegacia para prestarem depoimento, aí sim, sobre o assassinato.
Depois disso, a expectativa é que os acusados sejam levados para a penitenciária de Bangu. Outros citados compareceram espontaneamente para prestar depoimento na tarde desta quarta. Entre eles, três policiais militares, dois empresários e um bombeiro.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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