Aplicativo Celular Seguro BR tem mais de 1 milhão de usuários cadastrados

Iniciativa do governo federal permite o bloqueio rápido de aparelhos em casos de furto, roubo ou extravio

  • Por da Redação
  • 02/01/2024 17h46
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Banco de Imagens / Freepik homem celular aplicativo Usuário cadastrado pode bloquear o aparelho furtado ou roubado em apenas um clique

O Ministério da Justiça e Segurança Pública informou nesta terça-feira, 2, que o aplicativo Celular Seguro, lançado pelo governo há 15 dias, já conta com mais de um milhão de usuários cadastrados. Até o momento, mais de 750 mil aparelhos foram registrados por meio do site ou do aplicativo da iniciativa, e 690 mil nomes foram incluídos como pessoas de confiança. A ferramenta já recebeu mais de sete mil alertas de perda, roubo ou furto de aparelhos.

O objetivo do sistema é garantir a segurança dos dados dos usuários, por meio do bloqueio rápido do aparelho e dispositivos digitais. Para se cadastrar, basta informar o CPF vinculado à linha telefônica, sem limite de aparelhos cadastrados. Durante o cadastro, é necessário indicar uma pessoa de confiança para realizar o bloqueio do celular em caso de extravio, roubo ou furto. A própria vítima também pode bloquear o aparelho acessando o site.

Após o bloqueio, as instituições bancárias que aderirem ao programa bloquearão as contas do usuário. O tempo de bloqueio e o procedimento variam de acordo com cada empresa e estão disponíveis nos termos de uso do site e do aplicativo. As empresas de telefonia também passarão a efetuar o corte das linhas até o próximo mês. Caso o usuário emita um alerta e recupere o telefone em seguida, será necessário entrar em contato com a operadora e os bancos para solicitar os acessos novamente.

O Ministério da Justiça alerta para as fake news que estão circulando sobre o programa. Segundo o órgão, o governo não acessa nenhum dado do telefone do usuário e o funcionamento segue a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). A ferramenta apenas faz a interligação entre a vítima de um crime e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e empresas parceiras do projeto. O governo federal também não envia e-mails ou links para que o usuário acesse a plataforma, o registro deve ser feito por iniciativa do usuário através do site ou aplicativo.

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