Após aval do FDA, 3 milhões de doses da Janssen devem chegar ao Brasil na terça
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, também falou sobre os protocolos sanitários durante a realização da Copa América no Brasil
O Ministério da Saúde confirmou, neste sábado, 12, que a agência reguladora de medicamentos dos Estados Unidos, FDA, aprovou o envio de 3 milhões de doses da vacina da farmacêutica Janssen, do grupo Johnson & Johnson, ao Brasil. A previsão é que os imunizantes cheguem ao país, na próxima terça-feira, 15. Em coletiva, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, explicou que as doses tiveram desconto de 25% em relação ao valor anteriormente acertado, o que representa uma economia de cerca de R$ 480 milhões aos cofres públicos. Sobre o prazo curto de validade dos imunizantes, fixado em 27 de junho, Queiroga afirmou que o FDA autorizou a expansão por mais seis semanas e, com isso, a nova data de vencimento pode ser estendida para 8 de agosto. A extensão da validade também será analisada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Ainda assim, o Programa Nacional de Imunizações decidiu que essas doses serão encaminhadas às capitais para agilizar a aplicação. A vacina da Janssen apresenta eficácia de 85% contra formas mais severas da doença.
Copa América
Queiroga também falou sobre os protocolos sanitários durante a realização da Copa América no Brasil. Sobre os 13 membros da delegação venezuelana que testaram positivo para o coronavírus, o ministro disse que todos estão passando bem e isolados no hotel. O presidente da Comissão Nacional de Médicos da CBF, Jorge Pagura, afirmou que está acompanhando a situação e fazendo o inquérito sorológico do grupo. Sobre os testes realizados com outras seleções, Pagura disse que não houve casos positivos. Em relação aos exames RT-PCR positivos, o ministro explicou que todos serão submetidos ao sequenciamento genômico para verificar se há infecções por variantes do vírus. Quanto à recomendação de vacinação das delegações e arbitragem, conforme estabelece o protocolo sanitário da Conmebol, organizadora da competição, Queiroga disse que “todas as vacinas que o Brasil adquire devem ser colocadas no Plano Nacional de Imunizações” e que “não há nada definitivo” neste sentido.
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