Após cratera na marginal, Ricardo Nunes anuncia grupo de trabalho com prefeitura, Sabesp e Metrô

Cratera se abriu no local em que aconteciam obras da Linha 6-Laranja do Metrô; prefeito visitou local do acidente e falou sobre as medidas tomadas para contornar os transtornos gerados

  • Por Jovem Pan
  • 01/02/2022 14h55 - Atualizado em 02/02/2022 10h25
Reprodução/Youtube/Jovem Pan News Imagem da cratera formada pelo desabamento de parte da obra da linha 6-laranja do metrô

O prefeito da cidade de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), visitou o local do acidente em uma obra da Linha 6-Laranja do Metrô e falou sobre as ações feitas para amenizar os transtornos causados pelo episódio. Em entrevista concedida no local do acidente, Nunes falou que foi montado um grupo de trabalho unindo várias frentes para trabalhar no local e avaliar os impactos e os próximos passos. Segundo o mandatário, fazem parte do grupo a Acciona, empresa responsável pela obra, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a prefeitura, através da Secretaria de Transportes, comandada por Ricardo Teixeira, e com o Metrô de São Paulo. Além disso, o prefeito disse estar em contato com a Comgás, uma vez que uma tubulação da empresa passa por baixo da pista central da Marginal e que existe o temor de que a pista possa ceder.

De acordo com Nunes, engenheiros da Acciona informaram que não foram detectadas instabilidades na região da pista central e que uma decisão sobre a reabertura da circulação na via deverá ser tomada pelo grupo de trabalho até as 16h. “Equipes da Linha Uni, da Acciona, e demais técnicos estão no local para apurar os fatos. Todas as medidas de contingência já foram tomadas. Parte do asfalto da Marginal Tietê cedeu e, por questão de segurança, a pista está parcialmente interditada”, diz nota da Acciona.
O prefeito afirmou que a CET elaborou um plano de ação para evitar mais transtornos ao trânsito da capital, uma vez que a via paralisada é utilizada por milhares de pessoas diariamente. Nunes disse ainda que a segurança é a prioridade, mas que, uma vez que existam condições, o tráfego será retomado na região. “Prevalece a segurança, mas havendo segurança, não tem porque manter o transtorno na cidade de São Paulo”, afirmou. Profissionais da Enel também estavam trabalhando na região do acidente.

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