Após vídeo com ataques racistas, PM da reserva será investigado

A Polícia Civil abriu um inquérito para apurar a conduta do policial e o caso será encaminhado à Corregedoria-Geral da Polícia Militar de Santa Catarina

  • Por Jovem Pan
  • 18/09/2021 20h52 - Atualizado em 18/09/2021 21h01
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Reprodução / Twitter Sargento da reserva da PM de Santa Catarina é investigado por ataques racistas No vídeo que viralizou nas redes sociais, o sargento da reserva admite ser racista e ainda ameaça agredir a mulher que parece estar gravando a cena, chamando-a de 'macaca'

O homem que aparece no vídeo que viralizou nas redes sociais fazendo ataques racistas e ameaçando uma mulher de agressão é sargento da reserva da Polícia Militar de Santa Catarina. Após a repercussão da gravação, a Polícia Civil abriu um inquérito para investigar o policial e o caso será encaminhado à Corregedoria-Geral da PM do Estado. No vídeo, o agressor admite ser racista, diz não suportar negros e ainda ameaça agredir a mulher que parece estar gravando a cena, chamando-a de “macaca”. Em nota, a Polícia Militar de Santa Catarina informou que o sargento está na reserva desde março de 2016 e que ele será investigado “com rigor por todos os processos legais”. “Todo policial militar, seja de ativa ou da reserva, deve seguir em conformidade com os dispositivos previstos no Regulamento Disciplinar da PMSC, Código Penal Militar e legislação penal geral”, diz o texto. A corporação esclareceu, ainda, que “repudia toda e qualquer tipo de violência contra a mulher ou vulnerável, bem como qualquer tipo de racismo”. No âmbito da Polícia Civil, o policial será investigado conforme o artigo 20 da Lei 7.716 (1989), que considera crime “praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional”, com pena prevista de um a três anos de prisão e multa.

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