Araraquara vive ‘madrugada de terror’ com tiroteios e veículos incendiados em assalto a banco

Até o momento, não há confirmação de quantas pessoas participaram da ação

  • Por Jovem Pan
  • 24/11/2020 08h16
Reprodução / Twitter

A cidade de Araraquara, no interior de São Paulo, presenciou uma “madrugada de terror” nesta terça-feira, 24, quando criminosos “fortemente armados” assaltaram uma agência bancária e uma joelheira na região central do município. Houve troca de tiros entre os policiais militares e os criminosos, que incendiaram veículos e usaram explosivos. Segundo a Polícia Militar, não há registros de feridos na ação. Nas redes sociais, vídeos mostram a ação do grupo criminoso e o confronto com a polícia. Até o momento, não há confirmação de quantas pessoas participaram do assalto.

À Jovem Pan, o Cabo Osvander do 13º Batalhão da Polícia Militar do Estado de São Paulo, explicou que os bandidos estavam “fortemente armados”, cercaram o batalhão e incendiaram um caminhão na entrada do local para inibir ações dos agentes de segurança. De acordo com ele, cerca de 10 viaturas da PM estavam em serviço no momento do ataque, ocorrido por volta das 2h30 e que durou cerca de 30 minutos. O agente explica que as ações do grupo criminoso visaram assalto a uma agência bancária da Caixa Econômica Federal em Araraquara, assim como de uma joalheria, também situada na Avenida Brasil, região central do município. Segundo ele, não há confirmação sobre o êxito do assalto, que teria envolvido “muitos criminosos”. O representante da PM não soube mensurar a quantidade de participantes no crime.

Após confronto com a polícia, os assaltantes saíram da cidade, de acordo com a Polícia Militar, fugindo para uma região rural. No caminho, novos veículos teriam sido incendiados para dificultar a passagem das viaturas. “Eles saíram para a zona rural e, inclusive, usam ‘miguelitos’ no chão, que são grampos usados para estourar pneus. Tiveram várias viaturas com pneus furados, porque na terra não tem como você ver”, explica o Cabo Osvander. Com emissão de alerta, viaturas das cidades vizinhas, como Ribeirão Preto e São Carlos, foram acionadas para reforço da operação. Até o momento, não há prisões ou identificação dos criminosos. Segundo o Cabo, a Polícia Militar trabalha nas diligencias do ocorrido e, por enquanto, não há confirmação sobre os valores . A expectativa é que o Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) a vá ao município para a remoção dos explosivos “abandonados pelo grupo”.

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