Ataque a Bolsonaro: PF pede mais tempo para investigar quem está financiando a defesa de Adélio

Divulgação/Assessoria de Comunicação Organizacional do 2° BPM Adélio Bispo, preso e indiciado por esfaquear Jair Bolsonaro durante campanha em Minas Gerais em 2018

Nesta quarta-feira (16), a Polícia Federal pediu à Justiça em Minas Gerais mais 90 dias para encerrar o inquérito que apura o ataque contra o presidente Jair Bolsonaro durante a campanha do ano passado. Os agentes querem investigar quem são os responsáveis pelo financiamento da defesa do autor confesso da facada, Adélio Bispo de Oliveira.

Em dezembro, a PF cumpriu mandados de busca e apreensão em dois imóveis relacionados ao advogado Zanone Manuel de Oliveira Júnior, um dos integrantes da defesa. Ele diz que manterá sigilo profissional sobre o contratante.

Bolsonaro tomou a facada enquanto fazia campanha em Juiz de Fora (MG) no dia 6 de setembro. No primeiro processo aberto pela Justiça, Adélio passou à condição de réu por atentado pessoal por inconformismo político. Desde então, está preso no presídio federal em Campo Grande (MS).

A defesa de Adélio afirma que ele agiu sozinho e que o atentado foi “fruto de uma mente atormentada e possivelmente desequilibrada” por conta de suposto problema mental.

*Com Agência Brasil