Bolsonaro aponta possibilidade de Brasil comprar vacinas da Moderna

Presidente falou sobre estudo envolvendo farmacêutica norte-americana durante live semanal realizada nesta quinta-feira, 31; vacina da Moderna já é aplicada nos EUA

  • Por Jovem Pan
  • 01/01/2021 11h07 - Atualizado em 01/01/2021 11h07
MATEUS BONOMI/AGIF - AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/ESTADÃO CONTEÚDO - 03/12/2020 O presidente da república, Jair Bolsonaro, durante cerimônia no Palácio do Planalto Presidente falou sobre assunto em live semanal

O presidente Jair Bolsonaro sinalizou durante live semanal nesta quinta-feira, 31, que o Brasil poderá adquirir vacinas da Moderna como uma das alternativas para imunizar a população do país contra o novo coronavírus. “Parece que agora as empresas vão apresentar documentação junto à Anvisa para a Anvisa então, caso ela certifique, nós imediatamente possamos fazer as tratativas e comprar essas vacinas, até porque parte da população clama por ela”, afirmou. Sem entrar em muitos detalhes, Bolsonaro disse que a equipe do governo foi informada ainda na terça sobre um estudo que mostrava 94% de eficácia no imunizante desenvolvido pelos EUA. Ele também citou a taxa de vacinação abaixo dos 3% em países como Reino Unido, Estados Unidos e Alemanha e relembrou dos termos de não responsabilidade das farmacêuticas sobre os possíveis efeitos colaterais do imunizante.

“Se tiver efeito colateral, as empresas não se responsabilizam por isso. Além da Pfizer temos uma outra que se apresenta no momento, uma da Moderna, que poderá ser adquirida pelo Brasil”, reforçou. O presidente também lembrou que há definições sobre grupos prioritários e possibilidades a serem discutidas junto ao Ministério da Saúde antes de implementar a vacinação em massa no país. “No meu caso particular, como eu já fui infectado e já tenho anticorpos eu não vou tomar a vacina”, garantiu. A vacina da Moderna já é utilizada para imunizar pacientes contra o novo coronavírus nos Estados Unidos. Em uma campanha de incentivo, a vice-presidente eleita, Kamala Harris, foi uma das que recebeu uma dose na última semana. Ela não se encaixa no grupo prioritário que é vacinado no momento no país.

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