Bolsonaro participa, do hospital, de reunião com Onyx e Toffoli

Divulgação Presidente tem despachado do hospital também por vídeo e ligações telefônicas

O presidente Jair Bolsonaro participou nesta terça-feira (12), do hospital onde está internado, de reunião com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, e o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni – que divulgou o encontrou.

“Conversamos com Bolsonaro ao longo do almoço”, contou Onyx depois de sair de sala reservada no restaurante Rubaiyat, em Brasília. O presidente está em São Paulo, no Hospital Albert Einstein, se recuperando de cirurgia para retirada de bolsa de colostomia.

O ministro-chefe destacou que “muito brevemente” o presidente estará de volta ao Palácio do Planalto e poderá se reunir pessoalmente com chefes dos outros poderes. Entretanto, ele não confirmou se a previsão de alta está mantida para está quinta (13).

Diálogo

De acordo com Toffoli, o objetivo da reunião foi “aprofundar o diálogo” entre Executivo e Judiciário. Ele também destacou a “importância do respeito de competência de cada um dos poderes” da República, que inclui também o Legislativo.

“Esse diálogo de respeito entre poderes é importante. A fase em que poderes estavam em conflito passou”, comentou, após o almoço. O ministro também ponderou que “diálogo não significa concordância com tudo”.

O ministro da Casa Civil disse que o governo está construindo uma “grande aliança” em benefício do País. “O Brasil precisa buscar entendimento entre os poderes. É momento de pacificação”, declarou a jornalistas.

Agenda

O encontro desta terça não foi divulgado na agenda oficial de Onyx, apenas na de Toffoli. Nenhum dos dois, no entanto, divulgou o local da reunião, que aconteceu um dia após o Senado arquivar a CPI da Operação Lava Toga por falta de assinaturas.

Ao ser questionado sobre a omissão do almoço na agenda, Onyx negou que o fato tenha ocorrido, embora a informação não tenha sido atualizada mesmo após questionamentos de jornalistas feitos diretamente à assessoria do ministro.

*Com informações do Estadão Conteúdo