‘Brasil está com o controle da pandemia do coronavírus nas mãos’, diz ministro da Saúde

Queiroga voltou a citar como exemplos o acordo da Pfizer com a brasileira Eurofarma para produzir 100 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 e a capacidade da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de fabricar imunizantes

  • Por Jovem Pan
  • 20/11/2021 15h36 - Atualizado em 20/11/2021 15h37
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Agência Brasil/Tomaz Silva Marcelo Queiroga, o ministro da Saúde, concedendo entrevista coletiva no Rio de Janeiro Marcelo Queiroga, o ministro da Saúde, concedendo entrevista coletiva no Rio de Janeiro

Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga afirmou neste sábado, 20, que o Brasil está com o controle da pandemia do novo coronavírus nas mãos. De acordo com o responsável pela pasta, o país já tem todas as doses para 2022 asseguradas e pode, inclusive, se tornar um exportador de imunizantes contra a doença. Para embasar sua fala, Queiroga voltou a citar como exemplos o acordo da Pfizer com a brasileira Eurofarma para produzir 100 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 e a capacidade da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de fabricar vacinas com ingrediente farmacêutico ativo (IFA) nacional.

“Nós temos a Fundação Oswaldo Cruz já produzindo vacina com IFA nacional. A nossa expectativa é de um potencial de produção de até 40 milhões de doses todos os meses. Ou seja, nós temos uma potencialidade de produzir próximo de 500 milhões de vacina [anualmente] na Fundação Oswaldo Cruz. Com isso, o Brasil passará de um país importador de vacinas para um país que vai exportar vacinas, ajudando países vizinhos da América Latina e nossos irmãos da África de língua portuguesa”, disse Queiroga, durante o lançamento da semana nacional de Mega Vacinação contra Covid-19, no Rio de Janeiro. “Nós estamos com o controle da pandemia nas nossas mãos e depende de cada um de nós a efetividade das ações para por fim ao caráter pandêmico dessa doença”, completou.

O ministro da Saúde, inclusive, pediu para que os brasileiros não esqueçam de ir aos postos para receber a segunda dose do imunizante – segundo o Ministério, cerca de 21 milhões de pessoas ainda não completaram o esquema vacinal. “Nós queremos que as pessoas busquem livremente as salas de vacinação, para reforçar a cobertura vacinal mais ainda e também aplicar a dose de reforço, e proteger a população contra um eventual surto de novos casos, como temos visto na Europa”, afirmou Queiroga, que aproveitou o evento para receber a dose de reforço.

Em entrevista coletiva, o ministro explicou que as pessoas que foram imunizadas com a Janssen entre junho e julho terão que tomar uma dose de reforço desse mesmo imunizante. Segundo Queiroga, as doses dessa vacina, quase 40 milhões, já foram adquiridas e devem chegar ao país em breve. Ele disse que ainda será preciso analisar se os imunizados com a Janssen precisarão de uma terceira dose. Já sobre a CoronaVac, o ministro explicou que, por enquanto, não há intenção de fazer novas compras do imunizante, justificando que a vacina produzida pelo Instituto Butantan foi importante no início da campanha de imunização mas que mostrou ter uma efetividade mais baixa do que a Pfizer e a AstraZeneca.

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