Brasil registra 1.111 mortes por Covid-19 nesta terça e tem mês mais letal desde setembro

País vive momento de alta no número de casos da doença e vê cidades turísticas cancelando eventos e festas de fim de ano

  • Por Jovem Pan
  • 29/12/2020 19h14 - Atualizado em 29/12/2020 19h53
ANTONIO MOLINA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO Cemitério da Vila Formosa Nesse sábado (2), coveiros do cemitério de Vila Formosa tem auxilio de escavadeira na preparação das covas para sepultamentos das vítimas do novo Coronavírus no estado de São Paulo

Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 1.111 novas mortes causadas pela Covid-19, aumentando o total de vítimas fatais contabilizadas desde o início da pandemia para 192.681. No mesmo período, foram registrados 58.718 novos casos da doença, elevando o total de infectados pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2) para 7.563.551. Com esses números, o país é o terceiro país com mais casos da doença, atrás dos Estados Unidos e da Índia, e o segundo com mais mortes, sendo superado apenas pelos americanos. Os dados foram divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) por meio de um boletim publicado às 18h desta terça-feira, 29. Com 18.570 óbitos até agora, dezembro se tornou o mês de maior letalidade em decorrência da pandemia desde setembro (22.581).

Após a atualização dos dados do CONASS, a taxa de letalidade da doença no Brasil caiu 0,1%, indo para 2,5%. A taxa de mortalidade passou para 91,7 a cada 100 mil habitantes. Por fim, a taxa de incidência da Covid-19 continuou crescendo e atingiu a marca de 3.599,2 a cada 100 mil habitantes, mantendo uma tendência de alta. O aumento acontece em meio às festas de fim de ano. Para evitar aglomerações em locais públicos, cidades turísticas cancelaram eventos, festas e queima de fogos. Em São Paulo, porém, as cidades da Baixada Santista não atenderam ao governo estadual e se autodeclararam na fase amarela do plano de flexibilização. Alguns municípios do litoral vão manter o acesso à orla durante o Réveillon.

A capital do estado cancelou em julho o tradicional Réveillon na Paulista. O Rio de Janeiro também não terá a queima de fogos em Copacabana. No Nordeste, destino mais procurado pelos turistas do Brasil durante as festas de final de ano, algumas capitais adotarão medidas rígidas para conter as aglomerações. Na Bahia, o governador Rui Costa (PT) pediu que a inteligência da polícia monitore redes sociais para coibir festas clandestinas em bares, barracas e restaurantes. O governo cearense fez um decreto específico para o período de 15 de dezembro a 4 de janeiro, em que proíbe a realização de celebrações públicas de Ano-Novo, autorizando apenas que as cidades façam transmissões ao vivo. O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Bruno Schwambach, orientou que as confraternizações de fim de ano sejam feitas em âmbito familiar. Os bares do Recife fecharão às 20h para evitar que as pessoas fiquem na rua.

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