Carlos Bolsonaro fala em ‘novo movimento pessoal’ e chama fake news de ‘lixo’
No Twitter, o filho do presidente ainda escreveu que ‘surpresas virão’; o Facebook derrubou mais de 70 contas ligadas à família Bolsonaro e ao PSL
Um dia após o Facebook ter removido uma rede com 73 contas falsas ligadas ao presidente Jair Bolsonaro, a seus filhos e aliados, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) escreveu no Twitter que está “cagando” para o que chamou de “lixo” das fake news. Filho “02” do presidente, Carlos sempre foi influente nas redes sociais do pai e, segundo investigações, comandaria o “gabinete do ódio”.
No post publicado nesta quarta, Carlos diz estar vivendo “um novo movimento pessoal”, sem especificar a que se refere. “Totalmente ciente das consequências e variações. Aos poucos vou me retirando do que sempre defendi. Creio que possa ter chegado o momento de um novo movimento pessoal. Estou cagando para esse lixo de fake news e demais narrativas. Precisamos viver e nos respeitar”, escreveu.
Ninguém é insubstituível e jamais seria pedante de me colocar nesse patamar! Todos queremos o melhor para o Brasil e que ele vença! Apenas uma escolha pessoal pois todos somos seres humanos! Seguimos! E surpresas virão! Não comemorem, escória!
— Carlos Bolsonaro (@CarlosBolsonaro) July 9, 2020
Carlos Bolsonaro também disse que “surpresas virão” e manteve o tom enigmático. “Ninguém é insubstituível e jamais seria pedante de me colocar nesse patamar! Todos queremos o melhor para o Brasil e que ele vença! Apenas uma escolha pessoal pois todos somos seres humanos! Seguimos! E surpresas virão! Não comemorem, escória!”, emendou o filho do presidente.
O material investigado pelo Facebook identificou pelo menos cinco funcionários e ex-auxiliares que disseminavam ataques a adversários políticos de Jair Bolsonaro. Nessa lista está Tércio Arnaud Thomaz, que é assessor do presidente, integra o chamado “gabinete do ódio” e, de acordo com o Facebook, mantinha contas com ataques a adversários políticos de Bolsonaro. Um dos funcionários envolvidos nessa rede identificada pela plataforma também trabalhava para Carlos. Das 73 contas removidas pelo Facebook, 38 eram do Instagram.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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