Casal é preso em Campinas suspeito de participar de roubo em Criciúma

Até o momento, 11 pessoas foram detidas nos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo; um terceiro suspeito, indicado pelo homem e pela mulher, é procurado

  • Por Jovem Pan
  • 04/12/2020 16h58
GUILHERME HAHN/ISHOOT/ESTADÃO CONTEÚDO Investigações apontam que ao menos 50 bandidos participaram da ação

Um casal suspeito de participar do roubo a banco em Criciúma, Santa Catarina, foi preso nesta quinta-feira, 3, em Campinas, São Paulo. De acordo com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP), o homem teria abastecido um dos veículos usado no assalto. Na casa do casal, os agentes apreenderam munições de calibre .38 e 9mm, uma carteira de identificação da Polícia Civil, um uniforme e falsos mandados de prisão. Um terceiro suspeito, indicado pelo casal, é procurado. Na casa dele, foram apreendidas uma bisnaga com artefato explosivo e um carregador de fuzil com 10 munições. O Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) foi acionado para desativar o explosivo. O casal foi encaminhado ao Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic).

Até o momento, 11 pessoas foram presas por suposto envolvimento no caso, nos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo. Os moradores de Criciúma viveram momentos de pânico na noite de segunda-feira, 30, quando criminosos se posicionaram em pontos estratégicos da cidade com forte armamento para conseguir realizar um assalto a uma agência do Banco do Brasil. Segundo o prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, a ação envolveu o uso de ao menos 10 veículos e contou com a participação estimada de 50 pessoas. Cinco funcionários da Prefeitura de Criciúma foram feitos de refém pelo grupo, mas todos foram liberados após uma hora, sem ferimentos.

O publicitário José Damásio, de 27 anos, que mora em Criciúma, contou que mais de 500 tiros foram disparados. “Fiz exatamente a mesma rota que os bandidos, passei por todas as ruas que eles passaram. Eu moro bem na região central, então deu para ver tudo da janela da minha casa”, afirmou em entrevista à Jovem Pan. Durante o assalto, duas pessoas foram atingidas, sendo uma delas um policial militar. “Nos primeiros tiros, achei que eram fogos, mas depois que ficou muito repetitivo vi que não era algo normal. Eles estavam fazendo terrorismo, atirando para cima sem dó de gastar munição”, comentou.

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