Caso Henry: Após prisão de mãe e padrasto, site criado para defesa do casal sai do ar

Perfil criado em rede social para que Monique e Jairinho se ‘esclarecessem verdade’ sobre acusações parou de ser atualizado após prisão

  • Por Jovem Pan
  • 12/04/2021 16h58
Reprodução/Redes Sociais - 08/04/2021 Criança com mão pintada de azul Henry Borel, de 4 anos de idade, foi assassinado pela mãe, Monique Medeiros, e pelo padrasto, Dr. Jairinho

Quatro dias após a prisão de Monique Medeiros e do vereador Jairinho por tentativa de interferência nas investigações da morte do menino Henry Borel, o site criado pela defesa da mãe e do padrasto do menino para dar atualizações e prestar esclarecimentos sobre o crime saiu do ar. A plataforma online, que antes mostrava uma série de fotos e um texto da família, contando com um espaço para notas à imprensa, agora tem apenas um aviso de “conta suspensa”. Na rede social instagram, o perfil criado pelo casal com justificativa de “demonstrar a verdade” sobre o caso não é atualizado desde o dia 7 de abril, véspera da prisão do casal. Vídeos que tinham sido gravados pelo advogado André França Barreto foram ocultados.

Nos vídeos, a defesa falava sobre a relação do casal com o menino, sobre a possibilidade de mortes acidentais acontecerem dentro de casa e até mesmo sobre quem era a ex-namorada do vereador que o acusou de agressão. Em poucos dias, a página ganhou mais de 18 mil seguidores. Nesta segunda-feira, 12, restavam no ar apenas as fotos do menino publicadas pela mãe do garoto. Nenhuma delas pode receber comentários. A defesa de Jairinho e Monique foi procurada, mas não se posicionou sobre o assunto. Monique e Jairinho foram presos temporariamente por 30 dias, mas a polícia civil afirmou que “não há dúvidas” sobre a autoria do padrasto e a omissão da mãe no crime.

 

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