Cemitério da Consolação lança QR Codes para jazigos de personalidades

E-lápides disponibilizam informações de pessoas sepultadas no local, com dados biográficos e, até mesmo, fotos e vídeos

  • Por Jovem Pan
  • 26/12/2023 16h37
Divulgação/Consolare. Equipe do cemitério da Consolação e Popó apontam para a e-lápide já instalada no túmulo de Dom Luiz Gastão de Orleans e Bragança Equipe do cemitério da Consolação e Popó apontam para a e-lápide já instalada no túmulo de Dom Luiz Gastão de Orleans e Bragança

O Cemitério da Consolação recebeu uma novidade no último mês: QR codes em jazigos artísticos e históricos. A concessionária responsável pela instalação das e-lápides, como são chamadas, é a Consolare, que visa facilitar o acesso de visitantes às construções das principais personalidades sepultadas no local. O cemitério já é conhecido por proporcionar visitas guiadas e atua como uma espécie de museu a céu aberto. Os QR Codes foram impressos em alumínio e alocados em cera de 50 lápides, disponibilizando informações como biografia, textos de homenagem, fotos e vídeos dos falecidos.

A empresa Memória Viva também contribuiu para a iniciativa. Os visitantes podem ter acesso às e-lápides de personalidades como a Marquesa de Santos, Dom Luiz Orléans e Bragança, Cerqueira César e o mausoléu da família Matarazzo. O CEO da Consolare, Maurício Costa, afirma que a ação tem como objetivo valorizar e preservar a história do local. “Estamos muito entusiasmados em apresentar essa iniciativa da Consolare, que segue na sequência de ações que temos previsto para valorizar e preservar a rica história presente no cemitério da Consolação. Outras iniciativas nesse sentido foram a retomada das visitas mediadas na necrópole, que acontecem desde junho, e o projeto de restauro do Consolação, já em curso”, disse.

Para acessar as informações é preciso ler o código com o celular e, em seguida, o visitante é direcionado para uma página na internet. Projetos pensados pela PUC-SP em parceria com o Serviço Funerário do Município de São Paulo (SFMSP) tinham o intuito de disponibilizar QR Codes no cemitério, entretanto, segundo o SFMSP, as iniciativas não tiveram continuidade.

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