Cientista político não vê saída para Dilma e prevê “governo de transição” do PMDB

  • Por Jovem Pan
  • 13/03/2016 18h53
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Manifestantes se concentram na Esplanada dos Ministérios EFE Atos contra o governo acontecem por todo o Brasil neste domingo (13)

As manifestões que levaram verdadeira multidão à Avenida Paulista – e a diversas regiões do Brasil – levantaram um questinamento importante sobre o impacto que elas terão no futuro político do país. O professor doutor em ciência política da UNB, Leonardo Barreto, em entrevista a Jovem Pan, vê que o protesto popular “legitima os dois processos que estão em andamento”.

O professor se refere ao pedido de impeachment em andamento e ao processo do TSE. Ambos, obviamente, implicariam a saída da presidente Dilma Rousseff da presidência. A “fase dois”, quando algum desses processos se concluírem, envolveria “diferentes tipos de articulações”.

Para ele, “o diálogo será travado entre a oposição e o PMDB”. Mais do que isso os “caciques” do PMDB também deverão entrar em acordo sobre os próximos passos a serem tomados.

Barreto aposta em uma proposta de “governo de transição” do PMDB até as eleições em 2018. “É algo que Temer já sinalizou em discurso”, afirmou.

Atual Governo

A situação de Dilma no Governo já beira o insustentável e, segundo o professor, “não há muito o que fazer”, já que as manobras que costumam ser adotadas, como de distribuir cargos e ministérios, já foram esgotadas.

“Se eu fosse o responsável pelo PT, estaria pensando em como fazer essa saída, para a contenção de danos”, completou.

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